Não foi este o seleccionador que afastou um titular da equipa das quinas em pleno Euro 2004 por ter ido negociar ao barco do russo um contrato milionário para o estrangeiro?
Parece que sim. O mesmo que trabalha em casa, no sofá. O mesmo que tem tido o maior PAIO desportivo (e, consequentemente, financeiro) de que há memória. O mesmo do melhor emprego do mundo e, desconfia-se muito, de toda a Via Láctea. Por intermédio de quem irá ele afirmar a sua autoridade, depois de Romário e Baía? Encostará o Beckham? Alinharão os ingleses naquela psicologia de cordel? Ou terão, jogadores e dirigentes, mais alguma coisinha naquelas cabeças? - É que a cena pressupõe um certo primarismo para funcionar.
Pois é. Mas o Scolari é melhor muito melhor do que o antecessor, e muito muito melhor do que aquele que alguns manfios querem lá meter. Não se duvide. Já agora aqui no Canil não há nenhum post sobre a absolvição do maior corrupto do Futebol Português, por um juiz que estabeleceu que enviar prostitutas p/satisfazer os instintos sexuais do sr.arbitro antes de um jogo não prova nada? E cujo despacho só permite aquilatar a tabela de corrupção que o proprio juiz usa? Então faz um post sobre as contradições do Scolari e sobre a corrupção, népia? Onde está esse espirito jornalistico? Essa indignação? Seja corporativista, houve n colegas seus perseguidos e espancados por esse sr. alguns gravemente como sabe. Pois é. Cá como na Sícilia, o respeitinho é muito bonito.
Mas não é só aqui no Canil, toda a Imprensa em geral teve uma atitude cobarde e servil perante este caso. No entanto como é mais fácil bater no Scolari, ou nos deputados. Hoje no DN o Teixeira até faz um editorial sobre o Scolari, só batem em cão morto... Sobre um juiz que diz o que aquele disse e que fez mais pela corrupção que o Al Capone em chicago, não se diz nada. Cambada de cobardes!!
De facto tens apanhado muito bem o essencial do processo Putas Douradas.
A situação é dramática não pelo resultado em si, mas por trazer mais uma vez à tona (nos últimos anos será a 5ª ou 6ª vez) o estado efectivo em que se encontra a nossa justiça.
Se há coisa em que PTG nada deve aos outros países em termos de conhecimento e desenvolvimento, é exactamente no da ciência jurídica. Basta lembrar que o curso de Direito é contemporâneo com a criação da Universidade de Coimbra, no séc. XII. São séculos e séculos de conhecimento. Milhares de pessoas pensaram sobre o sistema legislativo e desenvolveram-no até um estado quase perfeito, regulando as relações entre as pessoas e estas e as instituições , garantindo cada vez mais os direitos individuais e colectivos, num ordenamento harmonioso, criando simultâneamente e em paralelo um sistema processual para a efectivação, supervisão e garantia desses mesmos direitos.
O problema, como em quase tudo na vida, é que o sistema é gerido por pessoas. O problema não está nas leis, está nas pessoas que as aplicam e as interpretam.
Existe uma crise muito profunda de valores sociais e éticos na nossa (e nas outras tb) sociedade de tal modo que princípios de vivência em sociedade que até há muito pouco tempo eram aceites naturalmente e cumpridos, hoje não são mais que meros aspectos típicos e engraçados que meia dúzia de malucos teimam em querer manter.
Aqui chegados, direi que nada me admira na decisão que o MP do Porto proferiu ácerca do Processo das Putas Douradas ( o Apito é o de Gondomar).
O facto de ter sido o MP Porto não é despiciendo. O facto de alguém se ter lembrado de desmembrar o processo principal também não é despiciendo, embora sob a capa de uma qualquer regra processual sobre competência territorial dos tribunais, a qual a ser tão certa devia ter implicado que desde o 1º minuto o processo tivesse sido remetido ao Porto. E não foi. Pois não?
Se virmos as relações familiares de alguns dos advogados com magistrados e alguns advogados que já foram magistrados, começamos a vislumbrar que a lei e a busca da verdade, se calhar, ficaram um pouco à margem.
Se a memória não me falha, até há umas décadas atrás, os estatutos dos magistrados proibia o exercício das profissões nas comarcas de onde eram naturais. Percebe-se porquê! Eu era juíz na minha terra e via entrar no meu tribunal, a toda a hora, os meus amigos e os meus inimigos, os meus familiares, etc, etc, etc.
Para abreviar direi que se nota na decisão mais do que a mera aplicação da lei, a vontade de alguém arquivar depressa o processo por, das duas uma, ou não despiu a camisola, ou teve medo. Mas a lei processual permitia ou não aquela decisão? Permitia sim senhor. Então? Havia outras hipóteses. Mais sérias e mais justas, nomeadamente em fazer regressar o processo a Gondomar considerando que os factos e as provas constantes do processo eram insuficientes para se realizar um inquérito rigoroso e objectivo. Os factos ali constatntes só ganham relevância jurídico penal se integrados com os demais factos constantes do processo principal. Aqui ter-se-ia percebido a relevância das putas, não para aquele jogo em concreto, mas para um sistema hierarquizado de corrupção e tráfico de influências, que, se calhar desaguaria numa acusação de associação criminosa.
PERGUNTA: NÃO SERÁ POSSIVEL AO CIDADÃO COMUM APRESENTAR QUEIXA NO TRIBUNAL INTERNACIONAL CONTRA QUEM ILIBA ESTA GENTE ? E JÁ AGORA COM QUE BASES FORMULAM A DECISÃO ? E QUAL O PAPEL DE QUEM INVESTIGOU ? AFINAL PAGO IMPOSTOS PARA GASTAREM O DINHEIRO COM O "FAZ DE CONTA" QUE TEMOS JUSTIÇA?
Justiça criativa Foi arquivado o processo que implicava um arbitro e um presidente de um clube de futebol num crime de corrupção. Houve investigação, medidas preventivas, decisões de fim da actividade em questão, mais investigação? E como é hábito para nada, ficou tudo em àguas de bacalhau (esse prato tão tipicamente Português) Nada ficou provado. Será? Agora poderá haver pedidos de indeminização a serem pagos pelo o estado (todos nós) às pseudo-vitimas de tal incompetência. Mais, será que este caso poderá vir a ter implicações em outros casos pendentes em tribunal em que as decisões tardam, e que uma vez mais parecem bem explicitas. Vá se lá saber porquê, parece existir uma barreira magnética protectora que impede que certos e determinados seres sejam tocados pelo braço justo da lei.
Independentemente de não se ter encontrado provas factuais credíveis sobre os putativos crimes de que estavam indiciados, em particular, PC, RT, VL, o ex-árbitro AG e o árbitro JP no bombástico processo do "Pito Dorado", acabariam quase todos eles por ser maliciosamente pré-sentenciados na consciência dos chamados "aficionados da má-língua"...
E consumada a não-prova sobre o nexo de um rol de putativos factos -- jantar numa marisqueira de Matosinhos pago ao trio de arbitragem por alguém que usou um cartão Visa do FCP, acrescido de um serviço de "relax", com três prostitutas alegadamente encomendadas e pagas individualmente a 150 euros/noite, por um empresário "habitué" nos meandros do círculo de prospecção do FCP, ao mesmo trio -- com o favorecimento arbitral no jogo FC Porto vs. CF Estrela da Amadora, perguntaria eu, quanto não vale ter nomeado um magistrado do MP, que vinha exercendo as funcões de procurador-geral distrital do Porto, e um outro ex-subdirector da PJ (Porto), co-autor do respectivo plano de investigação criminal, para substituir a anterior direcção, que havia sido, entretanto, forçada a demitir-se?
ERA DE ESPERAR ESTE DESFECHO... SE NÃO VEJAM QUE A PRIMEIRA MEDIDA DOS "TUBARÕES" DO NORTE FOI DEMITIR OS INSPECTORES DA PJ QUE ESTAVAM ENTREGUES AO CASO PARA O ENTREGAREM A MARIONETES VENDIDAS...
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Parece que sim. O mesmo que trabalha em casa, no sofá. O mesmo que tem tido o maior PAIO desportivo (e, consequentemente, financeiro) de que há memória. O mesmo do melhor emprego do mundo e, desconfia-se muito, de toda a Via Láctea.
Por intermédio de quem irá ele afirmar a sua autoridade, depois de Romário e Baía? Encostará o Beckham? Alinharão os ingleses naquela psicologia de cordel? Ou terão, jogadores e dirigentes, mais alguma coisinha naquelas cabeças? - É que a cena pressupõe um certo primarismo para funcionar.
lembro-me da visita ao barco, era o ricardo carvalho, salvo erro, mas foi afastado de titular ?
Pois é. Mas o Scolari é melhor muito melhor do que o antecessor, e muito muito melhor do que aquele que alguns
manfios querem lá meter. Não se duvide.
Já agora aqui no Canil não há nenhum post sobre a absolvição do maior corrupto do Futebol Português, por um juiz que estabeleceu que enviar prostitutas p/satisfazer os instintos sexuais do sr.arbitro antes de um jogo não prova nada?
E cujo despacho só permite aquilatar
a tabela de corrupção que o proprio juiz usa?
Então faz um post sobre as contradições do Scolari e sobre a corrupção, népia? Onde está esse espirito jornalistico? Essa indignação? Seja corporativista, houve n colegas seus perseguidos e espancados por esse sr. alguns gravemente como sabe.
Pois é. Cá como na Sícilia, o respeitinho é muito bonito.
Mas não é só aqui no Canil, toda a Imprensa em geral teve uma atitude cobarde e servil perante este caso.
No entanto como é mais fácil bater no Scolari, ou nos deputados.
Hoje no DN o Teixeira até faz um editorial sobre o Scolari, só batem em cão morto...
Sobre um juiz que diz o que aquele disse e que fez mais pela corrupção que o Al Capone em chicago, não se diz nada.
Cambada de cobardes!!
Eh pá! Pense um pouco, vá lá com calma.
Pronto. Então de quem é o D.Noticias?
- Espera aí, ...Do Joaquim Oliveira.Ena Pá, tá bem, faz sentido.
De facto tens apanhado muito bem o essencial do processo Putas Douradas.
A situação é dramática não pelo resultado em si, mas por trazer mais uma vez à tona (nos últimos anos será a 5ª ou 6ª vez) o estado efectivo em que se encontra a nossa justiça.
Se há coisa em que PTG nada deve aos outros países em termos de conhecimento e desenvolvimento, é exactamente no da ciência jurídica. Basta lembrar que o curso de Direito é contemporâneo com a criação da Universidade de Coimbra, no séc. XII. São séculos e séculos de conhecimento. Milhares de pessoas pensaram sobre o sistema legislativo e desenvolveram-no até um estado quase perfeito, regulando as relações entre as pessoas e estas e as instituições , garantindo cada vez mais os direitos individuais e colectivos, num ordenamento harmonioso, criando simultâneamente e em paralelo um sistema processual para a efectivação, supervisão e garantia desses mesmos direitos.
O problema, como em quase tudo na vida, é que o sistema é gerido por pessoas. O problema não está nas leis, está nas pessoas que as aplicam e as interpretam.
Existe uma crise muito profunda de valores sociais e éticos na nossa (e nas outras tb) sociedade de tal modo que princípios de vivência em sociedade que até há muito pouco tempo eram aceites naturalmente e cumpridos, hoje não são mais que meros aspectos típicos e engraçados que meia dúzia de malucos teimam em querer manter.
Aqui chegados, direi que nada me admira na decisão que o MP do Porto proferiu ácerca do Processo das Putas Douradas ( o Apito é o de Gondomar).
O facto de ter sido o MP Porto não é despiciendo. O facto de alguém se ter lembrado de desmembrar o processo principal também não é despiciendo, embora sob a capa de uma qualquer regra processual sobre competência territorial dos tribunais, a qual a ser tão certa devia ter implicado que desde o 1º minuto o processo tivesse sido remetido ao Porto. E não foi. Pois não?
Se virmos as relações familiares de alguns dos advogados com magistrados e alguns advogados que já foram magistrados, começamos a vislumbrar que a lei e a busca da verdade, se calhar, ficaram um pouco à margem.
Se a memória não me falha, até há umas décadas atrás, os estatutos dos magistrados proibia o exercício das profissões nas comarcas de onde eram naturais. Percebe-se porquê! Eu era juíz na minha terra e via entrar no meu tribunal, a toda a hora, os meus amigos e os meus inimigos, os meus familiares, etc, etc, etc.
Para abreviar direi que se nota na decisão mais do que a mera aplicação da lei, a vontade de alguém arquivar depressa o processo por, das duas uma, ou não despiu a camisola, ou teve medo.
Mas a lei processual permitia ou não aquela decisão? Permitia sim senhor. Então? Havia outras hipóteses. Mais sérias e mais justas, nomeadamente em fazer regressar o processo a Gondomar considerando que os factos e as provas constantes do processo eram insuficientes para se realizar um inquérito rigoroso e objectivo. Os factos ali constatntes só ganham relevância jurídico penal se integrados com os demais factos constantes do processo principal. Aqui ter-se-ia percebido a relevância das putas, não para aquele jogo em concreto, mas para um sistema hierarquizado de corrupção e tráfico de influências, que, se calhar desaguaria numa acusação de associação criminosa.
com a cortesia de
Giovanni Falconi
PERGUNTA:
NÃO SERÁ POSSIVEL AO CIDADÃO COMUM APRESENTAR QUEIXA NO TRIBUNAL INTERNACIONAL CONTRA QUEM ILIBA ESTA GENTE ?
E JÁ AGORA COM QUE BASES FORMULAM A DECISÃO ?
E QUAL O PAPEL DE QUEM INVESTIGOU ?
AFINAL PAGO IMPOSTOS PARA GASTAREM O DINHEIRO COM O "FAZ DE CONTA" QUE TEMOS JUSTIÇA?
Justiça criativa
Foi arquivado o processo que implicava um arbitro e um presidente de um clube de futebol num crime de corrupção. Houve investigação, medidas preventivas, decisões de fim da actividade em questão, mais investigação? E como é hábito para nada, ficou tudo em àguas de bacalhau (esse prato tão tipicamente Português) Nada ficou provado. Será? Agora poderá haver pedidos de indeminização a serem pagos pelo o estado (todos nós) às pseudo-vitimas de tal incompetência. Mais, será que este caso poderá vir a ter implicações em outros casos pendentes em tribunal em que as decisões tardam, e que uma vez mais parecem bem explicitas. Vá se lá saber porquê, parece existir uma barreira magnética protectora que impede que certos e determinados seres sejam tocados pelo braço justo da lei.
Independentemente de não se ter encontrado provas factuais credíveis sobre os putativos crimes de que estavam indiciados, em particular, PC, RT, VL, o ex-árbitro AG e o árbitro JP no bombástico processo do "Pito Dorado", acabariam quase todos eles por ser maliciosamente pré-sentenciados na consciência dos chamados "aficionados da má-língua"...
E consumada a não-prova sobre o nexo de um rol de putativos factos -- jantar numa marisqueira de Matosinhos pago ao trio de arbitragem por alguém que usou um cartão Visa do FCP, acrescido de um serviço de "relax", com três prostitutas alegadamente encomendadas e pagas individualmente a 150 euros/noite, por um empresário "habitué" nos meandros do círculo de prospecção do FCP, ao mesmo trio -- com o favorecimento arbitral no jogo FC Porto vs. CF Estrela da Amadora, perguntaria eu, quanto não vale ter nomeado um magistrado do MP, que vinha exercendo as funcões de procurador-geral distrital do Porto, e um outro ex-subdirector da PJ (Porto), co-autor do respectivo plano de investigação criminal, para substituir a anterior direcção, que havia sido, entretanto, forçada a demitir-se?
ERA DE ESPERAR ESTE DESFECHO...
SE NÃO VEJAM QUE A PRIMEIRA MEDIDA
DOS "TUBARÕES" DO NORTE FOI DEMITIR OS INSPECTORES DA PJ QUE ESTAVAM ENTREGUES AO CASO PARA O ENTREGAREM A MARIONETES VENDIDAS...
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