quinta-feira, julho 06, 2006

Cromos do Mundial 25

Duas notas de ontem, uma óptima e uma péssima.
A óptima é para o jogo em si. Aberto, com Portugal a fazer uma exibição no seu limite, dando tudo, e fazendo com que a França não conseguisse actuar como contra o Brasil. Não ficou uma gota de suor por escorrer, deram tudo. Não se lhes pode pedir mais. Este Mundial foi a melhor prestação nacional em 40 anos de futebol, e isso é muitíssimo.
A nota má, péssima, mesquinha, canhestra, tem de ver com tudo o que se passou após o jogo. As recriminações dos jogadores, as culpas atiradas pelo treinador, as afirmações rascas dos jornalistas. Tudo a culpar o árbitro (que fez uma exibição impecável, não errando um único lance que me lembre), a dizer que Portugal não vai à final porque é pequeno e os outros são grandes, a falar-se de penaltys que manifestamente não existiram. Enfim, tudo aquilo era dispensável e só ensombra uma carreira magnífica. Parem lá com isso.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não sei em que mundo o senhor vive, mas a manipulação óbvia do árbito, as nuances dos cartões a uns e não a poutra e outras disparidades independentemente da "sorte" etc e eu sou amadora nisto vê-se nas "fifias" da FIFA e a sua Máfia a actuar no mundial e os poderosos lá como cá, sejam eles de onde forem, fazem a diferença e quem não vê isso é tanso...
Não HÁ desporto caro senhor, há dinheiro em jogo sempre. mm

1:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vou ter de mudar de nome...Vou ter de pensar... O que me enervou era saber-se que não se podiam fazer faltas na pequena área; isso toda a fente sabia. Houve falta, bem aproveitada não há dúvida, mas houve falta. Também não me pareceu que o árbito tivesse sido faccioso,principalmente comparado com os árbitos portugueses. Jogamos bem, já estamos entre os 4 melhores não vale a pena fazer figuras tristes.

1:49 da tarde  
Blogger maloud said...

As declarações finais não me surpreenderam. Basta correr a blogosfera ou ouvirmos a conversa de café {e eu tomo café no Porto}, para percebermos que somos os coitadinhos, que o árbitro nos roubou, que a FIFA é uma máfia pior que a Camorra, que os franceses são uns fiteiros...A vitimização é o nosso cluster.

2:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Atento (não merece este nick) o que R.Carvalho disse foi que houve contacto e que quanto a ele aceitava, mas que achava que não era.E é obvio que não foi, o Henry coloca o pé no chão, após o contacto e depois cai de uma forma grotesca. Obviamente que os nossos queridos jornalistas, que se interessam mais por literatura e que de futebol não percebem uma merda, estão todos de acordo com um final dramatico, ou seja climax-anti climax.
Mas não foi penalty, o da Itália contra a Australia tambem não foi, o Rooney foi mal expulso, etc... alias este mundial dava um caso estudo para quem se interessa pelo poder, porque isto não é futebol, isto é poder.
Obviamente o caso estudo não devia ter jornalistas curiosos pelo futebol, mas tipos que se preocupam pela verdade despoortiva.

10:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

oH Maria não mude de nome porque felizmente eu não sou Maria, nem Manel. Tão pouco maloud mas a mania de atacar as opiniões dos outros mostra-me que a nossa auto-estima é quase sempre baseada na agressividade ou no bota abaixo e que nos odiamos uns aos outros (complx. de inf. superioridade nacional) e se não é a mania da perseguição é o medo das tristes figuras que nos tolhe a alma lusa...a liberdade de cada ser ser o que é!De dizer sem ofensa o que sente e o que se vê!
Eu, o que vejo neste canil é que somos presos por ter cão e presos por não ter ...

4:58 da tarde  
Blogger D'EL REY said...

Epá...! até 'tava a gostar da análise "anónima", k houve contacto, mas k nao foi penalty, o da Australia tambm nao... mas tinha k estragar tudo ao falar do Ronney (vulgo Shrek)...
Nao fica mal reconhecer k se perdeu, nao sr., mas ao menos k seja pelas causas óbvias - o "penalty" foi forcado, mas Portugal foi incapaz de marcar, nas poucas oportunidades k criou -foi essa a "penalidade" k nos lixou.

4:25 da tarde  

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