O debate de ontem foi um grande debate. Pacheco Pereira provou, com a sua inteligência, que Carrilho perdeu as eleições porque as pessoas não gostam dele. Ricardo Costa explicou porque é que não gostam.
para jornalista estas conclusões são demasiado redutoras... não acredito que não tenha "apanhado" outras temas, de facto importantes, que foram tratados... ou será "isto" o tipo de alguns jornalistas que nós temos?
A unica pessoa que provou alguma coisa foi Carrilho. Provou, com a exibição da sua personalidade rude e arrogante, e com as poucas ideias e a mediocre capacidade de as verbalizar racional e educadamente, porque é que as pessoas não votaram nele. Impressionante como Carrilho não "deslargou" o seu egocentrismo, a unica maneira de dar credibilidade ás ideias de manipulação jornalistica que invoca no seu livro, nem para seu proprio bem.
Pacheco Pereira limitou-se a gerir emocionalmente o debate, como alias sabe fazer como poucos, e Ricardo Costa tinha feito melhor em não ter ido ao programa: um jornalista tem na imparcialidade a sua mais nobre virtude, e ao responder a Carrilho na mesma moeda, ao invés de se limitar a defender-se, deixou comprometida, em teoria, a imparcialidade da sua estação.
Salvou-se Emidio Rangel, o unico que de modo substantivo conseguiu acrescentar algo de construtivo à discussão da parcialidade de jornalistas contratados a soldo.
Pena o P.Pereira a par de uma superior capacidade de leitura tenha por outro lado uma grande falta de coragem. Bom no diagnostico, mas quando se trata da receita falha completamante.Branqueou completamente o mau jornalismo, e quanto a "viver da imprensa", bem ele lá o saberá, pois não conheço mais ninguem que ganhe tanto como ele "atraves da imprensa". É giro visitar os blogs jornalisticos e ver um certo "ganhamos, ganhamos" que não reflecte nada daquilo que se passou e por outro lado mostra a ligeireza futebolistica com que encaram estes temas.O exaltar dos métodos do R. Costa em termos de reportagem e imparcialidade é sinistro.Não se trata de os outros perderem e nos ganharmos, quando é a democracia que está em causa. Eu já ganhei, porque não compro, no sentido literal e figurado, informação de jornais portugueses, mas como certos jornalistas já ganharam com isso , óptimo.E não se iludam, será cada vez mais a perda de leitores, mas alguns talvez ainda ganhem com isso.
Se aquilo que ontem se passou na RTP1 tivesse sido entre dois políticos, hoje os noticiários ainda se não tinham calado. Como a pouca-vergonha envolveu jornalistas, nem um apontamento se ouviu nos noticiários radiofónicos desta manhã. É aqui que Carrilho e Rangel (e até Pacheco Pereira) têm razão. Alguns jornalistas representam o que de pior existe na sociedade democrática portuguesa. Ricardo Costa não é um mero jornalista. É o director da informação de um canal televisivo e tem por isso responsabilidade acrescida. O seu comportamento perante as câmaras de televisão no Prós-e-Contras foi indescritível. Custa a acreditar que um jornalista com a qualidade de Pinto Balsemão o mantenha ainda hoje como director da informação da SICN. Foi notado, no fim do programa, que a estratégia da meia-verdade usada por Ricardo Costa ao apresentar o artigo de Carrilho sobre Morais Sarmento sem referir tratar-se de um texto de resposta, incomodou todos os presentes no palco e acabou por dar razão às acusações que Rangel e Carrilho tinham feito anteriormente ao director de informação da SICN. Costa, a partir desse momento, deixou de ter credibilidade para continuar a exercer o seu cargo. Foi degradante para a sua condição de jornalista e resultou num acto que contribuirá para o descrédito do Canal que dirige. Se aquelas cenas que ontem foram visionadas em directo na RTP1 entre Carrilho e Ricardo Costa fossem entre políticos, a SICN estaria hoje a passar, em cada dez minutos, os extractos mais vergonhosos do debate, tal como fez com a filmagem oportunista da cena do não aperto de mão de Carrilho a Carmona. Faria isso e certamente acrescentar-lhe-ia ainda em OFF um comentário jocoso e manipulador para assassínio do alvo a abater. Ricardo Costa revelou igualmente conversas privadas (em OFF), por exemplo a que referiu ter-se passado com Rangel na Comporta, e confidências de trabalho com acusações públicas ao seu ex-chefe Emídio Rangel. O jornalismo tem de ser feito por gente equilibrada e séria, por gente que não seja rancorosa nem vingativa. Qualquer notícia que a partir de hoje passe na SICN sobre Manuel Maria Carrilho deixa de ter qualquer credibilidade enquanto Costa for o seu director. O ódio que ontem se lhe ouviu na última frase que disse em directo a Carrilho não o permitirá. LNT
Como é possível alguém dizer que se "salvou" a prestação do Rangel? O homem que assumiu que podia vender na televisão presidentes como quem vende sabonetes e que inaugurou entre nós o telelixo tinha moralidade para estar ali a defender a ética jornalística???
Ana Duarte, ele ontem disse precisamente que não disse isso. É este o efeito neo-jornalismo; vingança, arrogância, humilhação, garotice.Já agora o FTA, quantos exemplares vende o Independente?
Ricardo Costa não se deixou atemorizar pelo ex-chefe Rangel. Facto que "alguns" não lhe vão perdoar. O "puto" esteve magnífico. Rangel, está no seu declínio. E que declínio, meu Deus!!! Carrilho provou ser o maior ressabiado e o mais-mau-perdedor deste país. Oxalá a sua próxima (e derrareira) derrota, não tenha a haver com motivos pessoais(!!!). (Não há sorrisos eternos... por mais pintados que sejam)!!! Pacheco Pereira e R.Costa não se deixaram "comer" por aqueles que, à sua frente, pretendiam "um bom jantar". A plateia (e o país) ficou a saber o que Lisboa ganhou com a derrota "Carrilhista". Dormi descansado. www.broncasdocamilo.blogspot.com
Provavelmente, conheces: http://margensdeerro.blogspot.com/2006/05/jornalista-e-o-especialista-estudo-de.html coloco-o (ao «link») aqui, pois, penso que é elucidativo do jornalismo que temos.
Concordo, parcialmente, com a tua análise. Não atribuiria um ar paternalista a Pacheco Pereira, parece-me que a determinada altura se interrogava: O que estou aqui a fazer?
Quanto à maneira como interpretas as palavras de Ricardo Costa, recordo-te que ele estava a enfrentar Rangel (o homem do berbequim) e Carrilho (o homem que usa a mulher e o filho como dois botões de punho, um adereço ao serviço da sua [dele] insuportável vaidade) daquilo que vi, pareceu-me que Costa conseguiu dominar-se muito bem, excepto quando lhe chamavem estúpido e incompetente (não com estas palavras) e se viu obriagado a reagir. Aquilo que não gostei em Ricardo Costa (presumo que seja o mesmo que te incomodou) foi a reacção e não a acção, Ricardo nunca atacou, defende-se (por vezes com ataques).
Ricardo Costa "esparramou-se" de tal modo que o seu futuro profissional está sob análise. Um director de uma cadeia de televisão não pode tomar tais atitudes como a que tomou, utilizando meias verdades, isto é, p.e., recusando contar a toda a história do pobre sarmento e dando razão a quem já sabia que para a SicNoticias só é noticia o que lhe interessa e como lhe interessa. A partir do debate tivemos a confirmação que a SicN não é fiável nas noticias que dá. Há que as ouvir sob reserva. Tudo o mais são balelas.
A SIC Notícias é o canal que melhor presta serviço público de televisão em Portugal. À semelhança da TSF, quando consegue ser isenta. Já nem concebo a televisão em Portugal sem a SIC Notícias. Como é que a RTP, um canal de Serviço Público, emite um programa em redor da rábula de Manuel Maria Carrilho, qual virgem ofendida, é que deve ser motivo para reflexão. O "Manel" em toda a sua frivolidade, não é mau nem é bom, é simplesmente irrelevante, pim! Da Bárbara já não posso dizer o mesmo, não pela substância mas pela forma, está fácil de ver. O “povão” de Lisboa percebeu, com toda a lucidez, esta realidade. O “Manel” ainda anda à pesca das causas que concorreram para a desconsideração do seu génio (já comprovado em 7 concursos públicos). Graças a Deus os políticos não são eleitos pelos júris dos concursos públicos!!! Estávamos tramados… Nota: O Ricardo Costa fez o que podia perante a espuma vociferante do “Manel”. Não é fácil lidar com gado bravio.
"Não é fácil lidar com gado bravio"... ....... Registei... e cá estarei para confirmar que é assim... (Todavia... mais cedo ou mais tarde (nunca falha!) acabam sempre por ficar... "mansos"). (É o "destino"). www.broncasdocamilo.blogspot.com
Carrilho goste-se ou não dele, veio mostrar aos que ainda têm os olhinhos tapados, que uma parte dos jornalistas portugueses fazem e desfazem numa semana quem eles quiserem. A troco ou não de $. Eles nitidamente quiseram levar aos ombros aquela nulidade que se chama Carmona. E até as estrelas do Parque Mayer gritavam aos quatro ventos, há quase cinco anos que o Parque ía ser um sucesso em 7 meses. Está à vista o grande sucesso obtido com a ajuda dos tais jornalistas. Parabéns a todos menos ao Carrilho que já devia saber em que águas turvas se vive nesta sociedade jornalística. - Louis Ambre
Prós & Contras Hoje Manuel Maria Carrilho irá ao Prós & Contras debater o seu livro. Segundo leio nos jornais terá do seu lado Emídio Rangel. Os outros debatentes serão Ricardo Costa e Pacheco Pereira. Por outras palavras: quatro pessoas que conhecem o livro de Carrilho; mas uma única que viveu a campanha dia-a-dia (o próprio Carrilho).
Se bem conheço o prof. Carrilho, aproveitará sobretudo para atacar quem não estiver no programa para se defender. Se bem conheço Rangel, nunca explicará porque razão nunca se queixou a ninguém de direito sobre casos concretos de corrupção no jornalismo.
Se bem o conheço, voltará a jurar que nunca ninguém na sua candidatura mediu politicamente os prós e contras da participação da sua mulher na campanha.
Se bem o conheço também, irá insistir na ideia de que Bárbara Guimarães só apareceu três vezes até à campanha começar (como diz no livro). Esquecer-se-à convenientemente de dizer que, depois, no período oficial, apareceu todos os dias - ou seja, não apareceu três vezes mas pelo menos 15, para já não falar em várias iniciativas fora da agenda pública da candidatura.
Se bem o conheço, esquecer-se-á de recordar, também, que, depois da polémica do "vídeo familiar" - em Junho - quem ressuscitou a "questão Bárbara" não foi nenhum jornalista mas sim um seu camarada de partido, Jorge Coelho, num jantar-comício na FIL, em Julho, através de um apelo à mulher do candidato para que não se deixasse condicionar e continuasse a aparecer, porque o "povo" e o PS assim o queriam. Ou seja: esquercer-se-à de dizer que a politização da "questão Bárbara" passou, ao mais alto nível, pelo seu próprio partido.
Se bem o conheço, nunca admitirá que, de todos os candidatos a Lisboa (Carmona, ele próprio, Ruben de Carvalho, Maria José Nogueira Pinto e José Sá Fernandes) era ele o que pior conhecia Lisboa.
Se bem o conheço, nunca admitirá as hesitações que existiram na sua candidatura face à exploração do chamado "mensalito" de Carmona, esquecendo-se também de referir que se ele próprio só tomou conhecimento do caso porque a "matilha" a revelou.
O que eu gostaria que ficasse bem claro no Prós & Contras de hoje à noite é o seguinte: 1. Há, evidentemente, problemas nas coberturas mediáticas nas campanhas, o mais grave dos quais será uma excessiva atenção aos fait-divers (mas o caso Bárbara/Diniz Maria não é um fait-divers). 2. Haverá, por outro lado, problemas de corrupção no jornalismo - admito-o perfeitamente, pela simples razão de que há sempre corrupção onde há poder - que urgem ser averiguados por quem tem autoridade para isso. 3. Só que, de todas as pessoas possíveis, Manuel Maria Carrilho é a última a ter o mínimo de autoridade para invocar isso em sua defesa porque toda a sua campanha foi, do princípio ao fim, uma alucinante sucessão de erros dos quais ele foi, na maior parte dos casos, o principal protagonista. O personagem desacredita a própria discussão que tenta desencadear.
Por último: Sou referido no livro de Carrilho. Criticamente, claro. O conteúdo das críticas é, no essencial, canalhote. Há níveis a que não baixo, no que pessoalmente me toca.|| JPH, 14:42 || link
Descarrilhou Vi ontem o Prós & Contras (RTP-1). Pela primeira vez de fio a pavio. Dei a noite por ganha, devo dizer. E assim, pela enésima vez, vou voltar ao "caso Carrilho" e ao seu Sob o signo da verdade. O assunto interessa-me por várias razões: discute-se jornalismo; discute-se um livro (que li); discute-se um livro sobre uma campanha que cobri. Eis como vi o debate, interveniente a interveniente. Dizendo, desde já, que, apesar de às vezes ter sido demasiado vivo, me pareceu uma "conversa" importante e relativamente clarificadora.
Emídio Rangel: Esta sua condição recente de Grande Guardião da Moral Jornalística Nacional pura e simplesmente não pega, conhecendo-se o seu percurso. Tendo detido o poder que deteve, evidentemente não pode agora encenar um discurso virginal sobre o poder maléfico das agências de comunicação. E o mesmo se passa quanto à sua indignação face à exploração pela SIC do episódio do aperto de mão - logo ele, que foi quem por cá inaugurou a espectacularização dos debates televisivos. Ricardo Costa e Pacheco Pereira conseguiram colocá-lo perantes estas contradições. Em Rangel - como em Carrilho - o problema é o mesmo: não tem credibilidade para lançar este debate. O que é pena.
Ricardo Costa. Preparou-se bem. Não hesitou em protagonizar com Rangel uma espécie de parricídio público. Penso que ficou claro que no episódio do aperto de mão, Carrilho só mentindo é que argumenta que não sabia que estava a ser filmado. Fez bem em recordar que escassos dias depois do episódio Carrilho já sorria e cumprimentava Carmona. A indignação, pelos vistos, foi de curta duração. Para mim Ricardo Costa só se esticou nas suas longas explicações sobre agências de comunicação. Eles nesse mundo são maiores e vacinados, não precisam de ninguém que os explique. Fez muito bem em recordar a colectânea de entrevistas manipuladas (sem autorização dos co-autores) por Carrilho e o artigo deste sobre Morais Sarmento. São dois belos retratos do personagem.
José Pacheco Pereira. Esteve muito bem ao tentar sistematicamente puxar o debate para o livro e para a sua tese central: movidos pela inveja e comprados pelo imobiliário (através de uma agência de comunicação), vários jornalistas e comentadores destruiram a campanha de Carrilho. Este fugiu sempre a esta leitura do livro, fuga que só prova que o livro não passa da justificação de uma humilhante derrota através da colagem de uma série de "factos" através da invenção, adivinhação e processos de intenção. Parece-me que se conseguiu explicar bem ao acusar Carrilho de ter usado no livro todos os truques de que se queixa.
Manuel Maria Carrilho. Acabou o debate aos berros, completamente fora de si - enfim, Carrilho no seu "melhor", o "melhor" que o derrotou nas autárquicas e o voltou a derrotar ontem. Cobardemente, evitou sempre o tema da corrupção no jornalismo (repito: tema central do livro, basta lê-lo) porque, evidentemente, não tem sombra de provas para escrever o que escreveu. A esta hora já está a pensar numa vingança qualquer.
E pronto, é tudo. Vou fazer só mais um postinho sobre a "questão" Bárbara. Haja paciência.|| JPH, 12:06 || link
Desonestidade bárbara (II) Ao contrário de Maria Cavaco Silva, Bárbara acrescenta notoriedade ao seu marido e, sobretudo, afectividade nos contactos populares de campanha, (essenciais não por si mas pela imagem televisiva que geram). Bárbara é, por assim dizer, um trunfo eleitoral - pelo menos pode ser considerada como tal. Quem viu, pode confirmar: na campanha, acções de rua de Carrilho com Bárbara eram uma coisa (gerava-se empatia); acções de rua sem Bárbara eram outra (frieza, muita frieza). E mil vezes o candidato ouviu o muito cruel "olha lá vai o marido da Bárbara Guimarães".
Por outras palavras: Maria Cavaco Silva é "só" família; Bárbara Guimarães não é "só" família (por mais que o Dinis Maria seja exibido como forma de legitimar essa imagem). É isso e muito mais. É algo que pode - muito legitimamente - ser considerado um trunfo eleitoral. Nessa medida, a sua participação na campanha do marido não pode deixar de ser eleitoralmente medida (e na campanha de Carrilho foi-o) e politicamente avaliada. Logo, pode muito legitimamente ser vista como uma instrumentalização eleitoral do casamento, um uso político do domínio privado - interpretação que o próprio casal legitimou com aparições controladas em capas de revistas do socialite.
Carrilho ainda hoje não quer compreender isto. Na altura também não compreendeu outra coisa: que a "matilha" lhe desmontou a esperteza saloia; que, a partir daí, Bárbara foi mais ruído do que trunfo; e que, finalmente, o eleitorado não pode ser tomado por parvo. Quando vota é em quem se candidata; não no seu cônjuge.|| JPH, 20:30 || link Desonestidade bárbara (I) É desonesto fazer comparações entre as participações de Bárbara Guimarães e Maria Cavaco Silva (o exemplo mais referido por Carrilho) nas campanhas dos respectivos maridos.
Entendamo-nos: uma e outra têm notoriedades completamente diferentes. Uma (Bárbara) tem uma elevadíssima notoriedade própria, aliás superior à do marido em alguns sectores (no "povão", por exemplo), por via da sua profissão televisiva; a outra, Maria Cavaco Silva, só a conhecemos porque é mulher de Cavaco Silva. Está aí a diferença e a diferença é importante.
Porque Cavaco Silva não precisa, em rigor, da mulher a seu lado para suscitar adesão às suas acções de campanha. Ele tem um valor próprio suficiente nesse capítulo e o facto de ter usado a família na campanha destinou-se apenas a consolidar/confirmar a sua imagem pública de homem com uma carreira fortemente respaldada na família. Mais do que os nomes dos membros da sua família o que ali interessava era a imagem de harmonia e tranquilidade.
Com Carrilho e Bárbara isto não é bem assim. Ele tem um valor próprio (como personalidade pública) mas ela também. Ela, aliás, tanto nas elites (por via do seu programinha cultural da SIC-Notícias) como no "povão" (por via do que fez antes deste programinha), algo de que Carrilho não se pode orgulhar.|| JPH, 20:29 || link
19 Comments:
para jornalista estas conclusões são demasiado redutoras... não acredito que não tenha "apanhado" outras temas, de facto importantes, que foram tratados... ou será "isto" o tipo de alguns jornalistas que nós temos?
A unica pessoa que provou alguma coisa foi Carrilho. Provou, com a exibição da sua personalidade rude e arrogante, e com as poucas ideias e a mediocre capacidade de as verbalizar racional e educadamente, porque é que as pessoas não votaram nele. Impressionante como Carrilho não "deslargou" o seu egocentrismo, a unica maneira de dar credibilidade ás ideias de manipulação jornalistica que invoca no seu livro, nem para seu proprio bem.
Pacheco Pereira limitou-se a gerir emocionalmente o debate, como alias sabe fazer como poucos, e Ricardo Costa tinha feito melhor em não ter ido ao programa: um jornalista tem na imparcialidade a sua mais nobre virtude, e ao responder a Carrilho na mesma moeda, ao invés de se limitar a defender-se, deixou comprometida, em teoria, a imparcialidade da sua estação.
Salvou-se Emidio Rangel, o unico que de modo substantivo conseguiu acrescentar algo de construtivo à discussão da parcialidade de jornalistas contratados a soldo.
Ricardo Costa, guardador da indiscutível corporação mostrou o que é e o que faz.
Faz o que eu digo mas não faças o que eu faço...
Pena o P.Pereira a par de uma superior
capacidade de leitura tenha por outro lado uma grande falta de coragem. Bom no diagnostico, mas quando se trata da receita falha completamante.Branqueou completamente o mau jornalismo, e quanto a "viver da imprensa", bem ele lá o saberá, pois não conheço mais ninguem que ganhe tanto como ele "atraves da imprensa".
É giro visitar os blogs jornalisticos e ver um certo "ganhamos, ganhamos" que não reflecte nada daquilo que se passou e por outro lado mostra a ligeireza futebolistica com que encaram estes temas.O exaltar dos métodos do R. Costa em termos de reportagem e imparcialidade é sinistro.Não se trata de os outros perderem e nos ganharmos, quando é a democracia que está em causa. Eu já ganhei, porque não compro, no sentido literal e figurado, informação de jornais portugueses, mas como certos jornalistas já ganharam com isso , óptimo.E não se iludam, será cada vez mais a perda de leitores, mas alguns talvez ainda ganhem com isso.
O BábáMan tem vindo de derrota em derrota até á derrota final...
By scarlett
Pergunta do dia:
Sr. jornalista, já consultou a sua agencia de comunicação hoje?
Obviamente deveria ser demitido
Se aquilo que ontem se passou na RTP1 tivesse sido entre dois políticos, hoje os noticiários ainda se não tinham calado. Como a pouca-vergonha envolveu jornalistas, nem um apontamento se ouviu nos noticiários radiofónicos desta manhã.
É aqui que Carrilho e Rangel (e até Pacheco Pereira) têm razão. Alguns jornalistas representam o que de pior existe na sociedade democrática portuguesa.
Ricardo Costa não é um mero jornalista. É o director da informação de um canal televisivo e tem por isso responsabilidade acrescida. O seu comportamento perante as câmaras de televisão no Prós-e-Contras foi indescritível. Custa a acreditar que um jornalista com a qualidade de Pinto Balsemão o mantenha ainda hoje como director da informação da SICN.
Foi notado, no fim do programa, que a estratégia da meia-verdade usada por Ricardo Costa ao apresentar o artigo de Carrilho sobre Morais Sarmento sem referir tratar-se de um texto de resposta, incomodou todos os presentes no palco e acabou por dar razão às acusações que Rangel e Carrilho tinham feito anteriormente ao director de informação da SICN.
Costa, a partir desse momento, deixou de ter credibilidade para continuar a exercer o seu cargo. Foi degradante para a sua condição de jornalista e resultou num acto que contribuirá para o descrédito do Canal que dirige.
Se aquelas cenas que ontem foram visionadas em directo na RTP1 entre Carrilho e Ricardo Costa fossem entre políticos, a SICN estaria hoje a passar, em cada dez minutos, os extractos mais vergonhosos do debate, tal como fez com a filmagem oportunista da cena do não aperto de mão de Carrilho a Carmona. Faria isso e certamente acrescentar-lhe-ia ainda em OFF um comentário jocoso e manipulador para assassínio do alvo a abater.
Ricardo Costa revelou igualmente conversas privadas (em OFF), por exemplo a que referiu ter-se passado com Rangel na Comporta, e confidências de trabalho com acusações públicas ao seu ex-chefe Emídio Rangel.
O jornalismo tem de ser feito por gente equilibrada e séria, por gente que não seja rancorosa nem vingativa. Qualquer notícia que a partir de hoje passe na SICN sobre Manuel Maria Carrilho deixa de ter qualquer credibilidade enquanto Costa for o seu director. O ódio que ontem se lhe ouviu na última frase que disse em directo a Carrilho não o permitirá.
LNT
Como é possível alguém dizer que se "salvou" a prestação do Rangel? O homem que assumiu que podia vender na televisão presidentes como quem vende sabonetes e que inaugurou entre nós o telelixo tinha moralidade para estar ali a defender a ética jornalística???
Ana Duarte, ele ontem disse precisamente que não disse isso.
É este o efeito neo-jornalismo; vingança, arrogância, humilhação, garotice.Já agora o FTA, quantos exemplares vende o Independente?
Ricardo Costa não se deixou atemorizar pelo ex-chefe Rangel.
Facto que "alguns" não lhe vão perdoar.
O "puto" esteve magnífico.
Rangel, está no seu declínio.
E que declínio, meu Deus!!!
Carrilho provou ser o maior ressabiado e o mais-mau-perdedor deste país.
Oxalá a sua próxima (e derrareira) derrota, não tenha a haver com motivos pessoais(!!!).
(Não há sorrisos eternos...
por mais pintados que sejam)!!!
Pacheco Pereira e R.Costa não se deixaram "comer" por aqueles que, à sua frente, pretendiam "um bom jantar".
A plateia (e o país) ficou a saber o que Lisboa ganhou com a derrota "Carrilhista".
Dormi descansado.
www.broncasdocamilo.blogspot.com
Ricardo,
Provavelmente, conheces:
http://margensdeerro.blogspot.com/2006/05/jornalista-e-o-especialista-estudo-de.html
coloco-o (ao «link») aqui, pois, penso que é elucidativo do jornalismo que temos.
Concordo, parcialmente, com a tua análise.
Não atribuiria um ar paternalista a Pacheco Pereira, parece-me que a determinada altura se interrogava: O que estou aqui a fazer?
Quanto à maneira como interpretas as palavras de Ricardo Costa, recordo-te que ele estava a enfrentar Rangel (o homem do berbequim) e Carrilho (o homem que usa a mulher e o filho como dois botões de punho, um adereço ao serviço da sua [dele] insuportável vaidade) daquilo que vi, pareceu-me que Costa conseguiu dominar-se muito bem, excepto quando lhe chamavem estúpido e incompetente (não com estas palavras) e se viu obriagado a reagir.
Aquilo que não gostei em Ricardo Costa (presumo que seja o mesmo que te incomodou) foi a reacção e não a acção, Ricardo nunca atacou, defende-se (por vezes com ataques).
comentário publicado, originalmente, aqui:
http://filhodo25deabril.blogspot.com/2006/05/848-prs-e-contras-sob-o-signo-da.html
Eh!Eh!Eh! O corporativismo jornalistico no seu melhor! Heil Salazar!!
Ricardo Costa "esparramou-se" de tal modo que o seu futuro profissional está sob análise. Um director de uma cadeia de televisão não pode tomar tais atitudes como a que tomou, utilizando meias verdades, isto é, p.e., recusando contar a toda a história do pobre sarmento e dando razão a quem já sabia que para a SicNoticias só é noticia o que lhe interessa e como lhe interessa. A partir do debate tivemos a confirmação que a SicN não é fiável nas noticias que dá. Há que as ouvir sob reserva. Tudo o mais são balelas.
A SIC Notícias é o canal que melhor presta serviço público de televisão em Portugal. À semelhança da TSF, quando consegue ser isenta. Já nem concebo a televisão em Portugal sem a SIC Notícias. Como é que a RTP, um canal de Serviço Público, emite um programa em redor da rábula de Manuel Maria Carrilho, qual virgem ofendida, é que deve ser motivo para reflexão. O "Manel" em toda a sua frivolidade, não é mau nem é bom, é simplesmente irrelevante, pim! Da Bárbara já não posso dizer o mesmo, não pela substância mas pela forma, está fácil de ver. O “povão” de Lisboa percebeu, com toda a lucidez, esta realidade. O “Manel” ainda anda à pesca das causas que concorreram para a desconsideração do seu génio (já comprovado em 7 concursos públicos). Graças a Deus os políticos não são eleitos pelos júris dos concursos públicos!!! Estávamos tramados…
Nota: O Ricardo Costa fez o que podia perante a espuma vociferante do “Manel”. Não é fácil lidar com gado bravio.
"Não é fácil lidar com gado bravio"...
.......
Registei... e cá estarei para confirmar que é assim...
(Todavia... mais cedo ou mais tarde (nunca falha!)
acabam sempre por ficar... "mansos").
(É o "destino").
www.broncasdocamilo.blogspot.com
Carrilho goste-se ou não dele, veio mostrar aos que ainda têm os olhinhos tapados, que uma parte dos jornalistas portugueses fazem e desfazem numa semana quem eles quiserem. A troco ou não de $. Eles nitidamente quiseram levar aos ombros aquela nulidade que se chama Carmona. E até as estrelas do Parque Mayer gritavam aos quatro ventos, há quase cinco anos que o Parque ía ser um sucesso em 7 meses. Está à vista o grande sucesso obtido com a ajuda dos tais jornalistas. Parabéns a todos menos ao Carrilho que já devia saber em que águas turvas se vive nesta sociedade jornalística. - Louis Ambre
Prós & Contras
Hoje Manuel Maria Carrilho irá ao Prós & Contras debater o seu livro. Segundo leio nos jornais terá do seu lado Emídio Rangel. Os outros debatentes serão Ricardo Costa e Pacheco Pereira. Por outras palavras: quatro pessoas que conhecem o livro de Carrilho; mas uma única que viveu a campanha dia-a-dia (o próprio Carrilho).
Se bem conheço o prof. Carrilho, aproveitará sobretudo para atacar quem não estiver no programa para se defender. Se bem conheço Rangel, nunca explicará porque razão nunca se queixou a ninguém de direito sobre casos concretos de corrupção no jornalismo.
Se bem o conheço, voltará a jurar que nunca ninguém na sua candidatura mediu politicamente os prós e contras da participação da sua mulher na campanha.
Se bem o conheço também, irá insistir na ideia de que Bárbara Guimarães só apareceu três vezes até à campanha começar (como diz no livro). Esquecer-se-à convenientemente de dizer que, depois, no período oficial, apareceu todos os dias - ou seja, não apareceu três vezes mas pelo menos 15, para já não falar em várias iniciativas fora da agenda pública da candidatura.
Se bem o conheço, esquecer-se-á de recordar, também, que, depois da polémica do "vídeo familiar" - em Junho - quem ressuscitou a "questão Bárbara" não foi nenhum jornalista mas sim um seu camarada de partido, Jorge Coelho, num jantar-comício na FIL, em Julho, através de um apelo à mulher do candidato para que não se deixasse condicionar e continuasse a aparecer, porque o "povo" e o PS assim o queriam. Ou seja: esquercer-se-à de dizer que a politização da "questão Bárbara" passou, ao mais alto nível, pelo seu próprio partido.
Se bem o conheço, nunca admitirá que, de todos os candidatos a Lisboa (Carmona, ele próprio, Ruben de Carvalho, Maria José Nogueira Pinto e José Sá Fernandes) era ele o que pior conhecia Lisboa.
Se bem o conheço, nunca admitirá as hesitações que existiram na sua candidatura face à exploração do chamado "mensalito" de Carmona, esquecendo-se também de referir que se ele próprio só tomou conhecimento do caso porque a "matilha" a revelou.
O que eu gostaria que ficasse bem claro no Prós & Contras de hoje à noite é o seguinte:
1. Há, evidentemente, problemas nas coberturas mediáticas nas campanhas, o mais grave dos quais será uma excessiva atenção aos fait-divers (mas o caso Bárbara/Diniz Maria não é um fait-divers).
2. Haverá, por outro lado, problemas de corrupção no jornalismo - admito-o perfeitamente, pela simples razão de que há sempre corrupção onde há poder - que urgem ser averiguados por quem tem autoridade para isso.
3. Só que, de todas as pessoas possíveis, Manuel Maria Carrilho é a última a ter o mínimo de autoridade para invocar isso em sua defesa porque toda a sua campanha foi, do princípio ao fim, uma alucinante sucessão de erros dos quais ele foi, na maior parte dos casos, o principal protagonista. O personagem desacredita a própria discussão que tenta desencadear.
Por último: Sou referido no livro de Carrilho. Criticamente, claro. O conteúdo das críticas é, no essencial, canalhote. Há níveis a que não baixo, no que pessoalmente me toca.|| JPH, 14:42 || link
Descarrilhou
Vi ontem o Prós & Contras (RTP-1). Pela primeira vez de fio a pavio. Dei a noite por ganha, devo dizer. E assim, pela enésima vez, vou voltar ao "caso Carrilho" e ao seu Sob o signo da verdade. O assunto interessa-me por várias razões: discute-se jornalismo; discute-se um livro (que li); discute-se um livro sobre uma campanha que cobri. Eis como vi o debate, interveniente a interveniente. Dizendo, desde já, que, apesar de às vezes ter sido demasiado vivo, me pareceu uma "conversa" importante e relativamente clarificadora.
Emídio Rangel: Esta sua condição recente de Grande Guardião da Moral Jornalística Nacional pura e simplesmente não pega, conhecendo-se o seu percurso. Tendo detido o poder que deteve, evidentemente não pode agora encenar um discurso virginal sobre o poder maléfico das agências de comunicação. E o mesmo se passa quanto à sua indignação face à exploração pela SIC do episódio do aperto de mão - logo ele, que foi quem por cá inaugurou a espectacularização dos debates televisivos. Ricardo Costa e Pacheco Pereira conseguiram colocá-lo perantes estas contradições. Em Rangel - como em Carrilho - o problema é o mesmo: não tem credibilidade para lançar este debate. O que é pena.
Ricardo Costa. Preparou-se bem. Não hesitou em protagonizar com Rangel uma espécie de parricídio público. Penso que ficou claro que no episódio do aperto de mão, Carrilho só mentindo é que argumenta que não sabia que estava a ser filmado. Fez bem em recordar que escassos dias depois do episódio Carrilho já sorria e cumprimentava Carmona. A indignação, pelos vistos, foi de curta duração. Para mim Ricardo Costa só se esticou nas suas longas explicações sobre agências de comunicação. Eles nesse mundo são maiores e vacinados, não precisam de ninguém que os explique. Fez muito bem em recordar a colectânea de entrevistas manipuladas (sem autorização dos co-autores) por Carrilho e o artigo deste sobre Morais Sarmento. São dois belos retratos do personagem.
José Pacheco Pereira. Esteve muito bem ao tentar sistematicamente puxar o debate para o livro e para a sua tese central: movidos pela inveja e comprados pelo imobiliário (através de uma agência de comunicação), vários jornalistas e comentadores destruiram a campanha de Carrilho. Este fugiu sempre a esta leitura do livro, fuga que só prova que o livro não passa da justificação de uma humilhante derrota através da colagem de uma série de "factos" através da invenção, adivinhação e processos de intenção. Parece-me que se conseguiu explicar bem ao acusar Carrilho de ter usado no livro todos os truques de que se queixa.
Manuel Maria Carrilho. Acabou o debate aos berros, completamente fora de si - enfim, Carrilho no seu "melhor", o "melhor" que o derrotou nas autárquicas e o voltou a derrotar ontem. Cobardemente, evitou sempre o tema da corrupção no jornalismo (repito: tema central do livro, basta lê-lo) porque, evidentemente, não tem sombra de provas para escrever o que escreveu. A esta hora já está a pensar numa vingança qualquer.
E pronto, é tudo. Vou fazer só mais um postinho sobre a "questão" Bárbara. Haja paciência.|| JPH, 12:06 || link
Desonestidade bárbara (II)
Ao contrário de Maria Cavaco Silva, Bárbara acrescenta notoriedade ao seu marido e, sobretudo, afectividade nos contactos populares de campanha, (essenciais não por si mas pela imagem televisiva que geram). Bárbara é, por assim dizer, um trunfo eleitoral - pelo menos pode ser considerada como tal. Quem viu, pode confirmar: na campanha, acções de rua de Carrilho com Bárbara eram uma coisa (gerava-se empatia); acções de rua sem Bárbara eram outra (frieza, muita frieza). E mil vezes o candidato ouviu o muito cruel "olha lá vai o marido da Bárbara Guimarães".
Por outras palavras: Maria Cavaco Silva é "só" família; Bárbara Guimarães não é "só" família (por mais que o Dinis Maria seja exibido como forma de legitimar essa imagem). É isso e muito mais. É algo que pode - muito legitimamente - ser considerado um trunfo eleitoral. Nessa medida, a sua participação na campanha do marido não pode deixar de ser eleitoralmente medida (e na campanha de Carrilho foi-o) e politicamente avaliada. Logo, pode muito legitimamente ser vista como uma instrumentalização eleitoral do casamento, um uso político do domínio privado - interpretação que o próprio casal legitimou com aparições controladas em capas de revistas do socialite.
Carrilho ainda hoje não quer compreender isto. Na altura também não compreendeu outra coisa: que a "matilha" lhe desmontou a esperteza saloia; que, a partir daí, Bárbara foi mais ruído do que trunfo; e que, finalmente, o eleitorado não pode ser tomado por parvo. Quando vota é em quem se candidata; não no seu cônjuge.|| JPH, 20:30 || link
Desonestidade bárbara (I)
É desonesto fazer comparações entre as participações de Bárbara Guimarães e Maria Cavaco Silva (o exemplo mais referido por Carrilho) nas campanhas dos respectivos maridos.
Entendamo-nos: uma e outra têm notoriedades completamente diferentes. Uma (Bárbara) tem uma elevadíssima notoriedade própria, aliás superior à do marido em alguns sectores (no "povão", por exemplo), por via da sua profissão televisiva; a outra, Maria Cavaco Silva, só a conhecemos porque é mulher de Cavaco Silva. Está aí a diferença e a diferença é importante.
Porque Cavaco Silva não precisa, em rigor, da mulher a seu lado para suscitar adesão às suas acções de campanha. Ele tem um valor próprio suficiente nesse capítulo e o facto de ter usado a família na campanha destinou-se apenas a consolidar/confirmar a sua imagem pública de homem com uma carreira fortemente respaldada na família. Mais do que os nomes dos membros da sua família o que ali interessava era a imagem de harmonia e tranquilidade.
Com Carrilho e Bárbara isto não é bem assim. Ele tem um valor próprio (como personalidade pública) mas ela também. Ela, aliás, tanto nas elites (por via do seu programinha cultural da SIC-Notícias) como no "povão" (por via do que fez antes deste programinha), algo de que Carrilho não se pode orgulhar.|| JPH, 20:29 || link
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