quarta-feira, dezembro 07, 2005

O retrato de Francisco Gray

Ao longo da minha vida tenho dado mostras de grande ponderação, sabedoria e maturidade. Apesar da beleza estonteante e o ar de miúdo.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Entramos no labirinto da vida com
como uma pérola que rola.
Ela quase não tem valor algum, à muito tempo escrevi de mim para mim que a beleza que deveria iluminar meus dias, me cercara de noites, e que meus piores inimigos eram aqueles que desejavam me amar.
Como mulher passei meu retrato de vida suspeitando de tolices corriqueiras, meu ser aviltado relaxara na tez diária do anel da carne, pela tolice vermelha que me tirara a vida e a beleza que restará a um ser que seria purificado pela eternidade ?
Se jusficou em tantos outros porque não em mim. Farpas de cristais!Refletiram minhas razões, imagem difusa da verdade de dois.
Quando tudo acabou finalmente, eu ainda tinha a tal pérola sem muito valor pra mim, mas olhei em volta e percibi um mundo tão pobre que a pérola era um tesouro maravilhoso.
Mas isso não impediu o mundo de ser
feio e continuar pobre cada vêz que meu reflexo exigia-me sensatez.
Se eu dividi-se tudo não fazia diferença assim foi assim será mas havia uma coisa inesperada.
Ela respondia que ser uma imagem refletida no espelho é como ter seu nome inscrito em lápides de mármore ricamente erigida ao pé da vida, que a imagem valia mais que eu!
Que eu perdurara no devaneio que eu sofria tambem pela carne como todos, respirar em fim eu e me isolei ainda mais num profundo horizonte novamente capaz de guardar pequenas coisas, e por isso ainda sobrevivia a chacina da alma lida e talvez mais corrigida pela lápide, se eu pudesse pagar. E só por isso ainda sobreviveria ao milagre.
Que parte de nós tornarse-ia mais nobre? A alma a carne...

3:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu nome tem lorena lins como
uma linha de horizonte. Vai
Lorena lins onde fomos e onde outros irão!

3:37 da tarde  

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