Do sistema eleitoral
Em 2000 e 2001, Daniel Campelo conseguiu, com a aprovação de dois Orçamentos de Estado seguidos a António Guterres, atirar para o lixo por bons tempos o debate sobre a introdução dos círculos uninominais de eleição em Portugal. Que floresceriam mil campelos pelo País, ouvia-se então, o que, compreensivelmente, assustou os defensores da revisão do sistema eleitoral para a Assembleia da República.
Agora, novamente a revisão do sistema eleitoral parece iminente, pela mão de PS e PSD. E novamente os populismos locais vêm ao de cima, com os casos de Isaltino, Valentim, Avelino e, sobretudo, a inefável dona Fátima. Será que vamos ver novamente adiado o debate sobre a revisão do sistema eleitoral?
Sendo certo que os casos populistas dizem respeito a autarquias e não à eleição de deputados para o Parlamento, pode bem suceder que o debate se torne inoportuno para as agendas partidárias...
Agora, novamente a revisão do sistema eleitoral parece iminente, pela mão de PS e PSD. E novamente os populismos locais vêm ao de cima, com os casos de Isaltino, Valentim, Avelino e, sobretudo, a inefável dona Fátima. Será que vamos ver novamente adiado o debate sobre a revisão do sistema eleitoral?
Sendo certo que os casos populistas dizem respeito a autarquias e não à eleição de deputados para o Parlamento, pode bem suceder que o debate se torne inoportuno para as agendas partidárias...
2 Comments:
Deixemo-nos de fofoquices sobre revisões da matéria dada que não interessam a ninguém e falemos do que interessa aos portugueses:
O Ministério da Justiça quer que as decisões dos tribunais sobre cobrança de dívidas sejam estandardizadas, para que possam ser aplicadas a uma multiplicidade de acções.
Os juízes vão poder juntar vários processos e proferir, para todos, uma só sentença ou despacho genéricos e sem qualquer fundamentação de direito, bastando apenas que adiram às razões dos litigantes vencedores.
A Ordem dos Avogados concorda com esta reforma. Vai ser uma das maiores reformas do ministério da Justiça. O artesanato judicial vai ter os dias contados. Centenas de milhares de processos vão ser resolvidos de forma automática. E é assim, com a prata da casa e sem consultorias milionárias, que se governa de forma barata e reformista.
Muito bem sr. ministro da Justiça!
Depois da reforma que permite criar uma empresa numa hora, vem agora aí a reforma que permite resolver milhares de processos judiciais numa hora!
ok, fora as dívidas...
o sistema eleitoral terá de ser revisto, mas a perigosidade de ficar ainda mais "paertado" é grande. Há vários estudos feitos, mas uns encaminham para um maior aproveitamento do "bloco central"... muito cuidado!!!
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