quarta-feira, janeiro 18, 2006

turkana (II)


achei especial graça ao facto de justin quayle ter dito que ninguém acharia curioso que ele tivesse ido para o lago turkana morrer. pensariam no desespero por ter perdido a mulher, no vazio, na depressão que o faria suicidar-se. ligariam ao seu desequilíbrio mental.

é que encontrei, por lá, uma mulher. só. escorraçada da sua aldeia por ter um certo desequilíbrio... e só, no meio daquele deserto rodeado de água verde, ia sobrevivendo.

bem escolhido pelo fernando meirelles, como cenário para se passar «para outra margem».