quarta-feira, janeiro 18, 2006

turkana (I)


deixaram-nos a meio da estrada. à nossa volta... nada, a não ser a amplitude e a aridez do deserto. seguimos o resto a pé, com as mochilas às costas, até que começámos a descer. o cenário começou a mudar. lá em baixo, no fim da estrada, um lago. o turkana, também conhecido por lago de jade, devido à sua cor verde.

acampámos no sopé de uma encosta, numa ilha semi-deserta, sob duas árvores e uma ventania desgraçada. apesar dos crocodilos, disseram-nos: «ali tem rede. podem tomar banho». o calor era muito e a poeira colara-se-me à pele. um pouco a medo, meti-me dentro de água. dormi mal. estava muito quente. e muito vento.

no dia seguinte, bem cedo, subimos a encosta para ver o nascer do sol. do outro lado do cume, descia-se para o que, por baixo da duna, tinha sido o interior de um vulcão. descemos por outro caminho, em direcção a nascente... e foi aí que encontrámos os flamingos. muitos flamingos...

é o que digo: há muito mais do que crocodilos, no lago turkana.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o que se passa contigo?

5:28 da tarde  
Blogger inês said...

pukê?

5:31 da tarde  

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