Esquerda e a blogoesfera
Já escrevi várias vezes sobre esta mania da esquerda se perder em guerras que ninguém, a não ser a esquerda, percebe muito bem. Há quem diga até que é na divisão (ou pluralismo se quiserem) que está o segredo do seu charme. Eu não gosto nada dessa teoria. A minha avó costumava dizer-me que eu não era o neto mais bonito que ela tinha mas era o mais charmoso. O elogio não chegava para me consolar quando via o meu primo rodeado de top-models. Ou seja, na política, como nas minhas relações amorosas, a esquerda insiste em ser mais charmosa e, consequentemente, menos eficaz.
Avisto, como outros avistam, que a blogoesfera é, além de outras coisas, uma máquina de produção de doutrina e propaganda política. Avisto ainda que a esquerda, depois de uma período de declínio, voltou a dominar a blogoesfera. Infelizmente, e como notou não sei quem, foi a direita, pior servida de massa cinzenta, a dar um passo à frente: o Paulo Pinto Mascarenhas (re) lança amanhã uma revista para as bancas onde aproveita os melhores da blogoesfera (na sua área política) .
Olho para os nomes todos da edição de amanhã e não vejo ninguém de esquerda com a excepção de mim próprio e, talvez, da Constança Cunha e Sá. Vou escrever (entusiasticamente) sobre futebol e, mais precisamente, sobre o meu Sporting. Com a certeza de que se alguém estivesse disposto a financiar e lançar uma revista de esquerda nos mesmos moldes da Atlântico entraria na fila de espera para escrever umas linhas. À borla e sobre o Benfica.
(revisto)
Avisto, como outros avistam, que a blogoesfera é, além de outras coisas, uma máquina de produção de doutrina e propaganda política. Avisto ainda que a esquerda, depois de uma período de declínio, voltou a dominar a blogoesfera. Infelizmente, e como notou não sei quem, foi a direita, pior servida de massa cinzenta, a dar um passo à frente: o Paulo Pinto Mascarenhas (re) lança amanhã uma revista para as bancas onde aproveita os melhores da blogoesfera (na sua área política) .
Olho para os nomes todos da edição de amanhã e não vejo ninguém de esquerda com a excepção de mim próprio e, talvez, da Constança Cunha e Sá. Vou escrever (entusiasticamente) sobre futebol e, mais precisamente, sobre o meu Sporting. Com a certeza de que se alguém estivesse disposto a financiar e lançar uma revista de esquerda nos mesmos moldes da Atlântico entraria na fila de espera para escrever umas linhas. À borla e sobre o Benfica.
(revisto)
3 Comments:
"Pior servida"?
Não.
Mais mal servida, que é, esse sim, o superlativo de mal.
Ao contrário de pior, que é o superlativo de mau (e não mal).
O árbitro Pedro Henriques que roubou o Benfica em pelo menos um penalty tem alguma coisa a ver com o gajo do Público?
Fica o erro e a lição.
Enviar um comentário
<< Home