Este é um post sobre futebol
O João Pedro no outro dia zangou-se comigo por causa do excesso de futebol. Para dizer a verdade eu não gosto que os meus amigos se zanguem comigo e muito menos por causa do excesso de futebol. Eu, por exemplo, poderia explicar que a primeira vez que me apaixonei, a Fernanda também escreveu sobre isto no Glória Fácil, fui para casa sofrer por amor - eu desde o primeiro amor que tenho esta técnica de sofrer por amor mesmo quando sou correspondido. Nesse dia, lembro-me como se fosse hoje, ouvi uma música do Reo Speedwagon - qualquer coisa como "i can´t fight this feeling anymore" - e fui para a mesa jantar. O meu pai perguntou-me porque é que eu estava tão triste (eu queria que o mundo visse que eu estava mesmo triste) mas eu não consegui dizer a verdade. Preferi explicar que tinha perdido um jogo de futebol na escola. O meu pai deu-me um ralhete: "Se ficasses triste com os estudos é que era para admirar". Desde a Alexandra do primeiro ano do ciclo que eu não gosto que as pessoas se zanguem comigo por causa do excesso de futebol.
3 Comments:
Um Florentino Ariza pos-moderno?
Com essa é que me lixou. Era de facto um amor em tempo de cólera.
Perdido no meio de tanta bola, descobri um post do Francisco de antigamente. Este é o Francisco que eu adoro, a roçar o delicodoce. Genial, meu amigo, fiquei com os olhos embaciados, muito bonito - um dia, agarro em todos os teus textos delicodoces publicados no Mau Tempo e na Loja dos 300, e "monto-os" (salvo seja) num livro que vou mandar encadernar com aquelas capas bonitas, vermelhas, de couro (se tu me disseres onde mandas encadernar os teus).
Há homem para lá do futebol, há homem para lá do futebol (ufff, que eu não tou a "curtir" nada da blogoesfera e nunca mais é sábado, ou dia 9)
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