sexta-feira, maio 12, 2006

A minha pá de terra para o funeral do sr. Carrilho

Página 180: "Eu fiz uma campanha excessivamente substancial, com convicções a mais...",
diz o professor Carrilho, no capítulo final da obra, quando, imagine-se, trata de reconhecer os ERROS da sua campanha eleitoral autárquica.
A frase encerra em si mesmo toda uma carga de ressentimento, de falta de auto-crítica, de umbiguismo exacerbado, que é um verdadeiro punhal espetado no coração pela mão que o empunha.

Dito isto, acrescento apenas: Há três anos li o Código Da Vinci, do Dan Brown. Hoje (por razões profissionais, é certo, não me tomem por um doido) li Sob o Signo da Verdade, do deputado socialista e ex-ministro da Cultura. Agora, só daqui a três anos é que volto a ler um romance light.

PS: Abro uma excepção para o próximo romance do director Sol.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Homem tem razão sr. Martim, e é corajoso, pode-se não gostar dele, mas estão ali muitas coisas que são verdade. O Jornalismo é uma corporação
que se comporta impunemente e manipula
a informação a seu bom gosto.
O Jornalismo é como quase tudo neste país, mediocre, e em muitos casos um pântano. Você sabe-o bem, só que se recusa a ver, e faz um post destes para ficar bem visto na corporação, enfim, faz parte do problema não da solução.
Por isso é que muitos jornalistas, com J grande são afastados das redacções com falsos pretextos, como o BB, o CN e outros, porque existe sempre alguem mais dócil e subserviente que está disposto a entrar no jogo.
Pode sempre não pensar nisso, ou reagir com a ligeireza que caracteriza este seu post (engraçadinho e cheio de piada como é costume de qualquer jornalista da nova vaga), mas o problema continua lá.

8:30 da manhã  
Blogger Martim Silva said...

jornalistas com J grande? Quais, os que aceitam subsídios do Estado? Os que aceitam cargos de nomeação pública? Os sabujos que só esperam que lhes atirem umas migalhas? Por favor... Que saudades do tempo em que o jornalismo era todo controlado pelo Estado, não é?

9:46 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Se acha que os jornalistas acima referidos aceitaram subsidios do estado ou aceitaram migalhas do poder, diga se faz favor. E já gora um gajo deixa de ser sabujo se o dinheiro e as migalhas
forem privadas?

10:32 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Srs jornalistas, apesar de instados a comentar o papel de Emídio Rangel na sessão de apresentação do livro não o fizeram. Porquê? Não têm opinião, ou não a querem arriscar?

7:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E porque será que o anónimo não assina com o seu nome?

7:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro Martim Silva,

Serve esta apenas para lhe dizer que fiquei profundamente decepcionado com o seu post-scriptum.

Não esperava isso de si.

Na verdade, tencionava contactá-lo muito em breve com vista a uma eventual contratação para o meu novo semanário.

O que escreveu a meu respeito leva-me, no entanto, a reconsiderar esta decisão.

Queria informá-lo deste facto.

Sem mais, os meus cumprimentos.

José António Saraiva

10:21 da manhã  
Blogger Camilo said...

Com que então, leu o livro do marido da Bárbara?!!!
Que desperdício de tempo!...
Olhe que o tempo é como um fósforo.
.......
...Ainda se a venda do livro revertesse para um Hospital Psiquiátrico...
ou para fazer obras no
Júlio de Matos ou restaurar o Miguel Bombarda...
www.broncasdocamilo.blogspot.com

1:01 da manhã  

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