quinta-feira, março 30, 2006

Propagandex

No último número da New York Review of Books é analisado um livro sobre o jornalista russo Vasily Grossman. Repórter de guerra entre 1941 e 1945, os seus blocos de apontamentos relatam em grande detalhe as vivências dos soldados russos. Muito interessante também é o relato das relações que se estabeleciam entre o soldado comum e o poder político. "Os cadernos de notas de Grossman revelam, sem qualquer dúvida, que o seu autor compreendeu que a propaganda de guerra era falsa. E, no entanto, como os livros de notas também revelam, essa propaganda tinha um estranho poder de atracção". Penso, salvaguardando as devidas diferenças históricas, que só os bons políticos conseguem que a propaganda intuída como propaganda mantenha esse poder de sedução. Mesmo com eleitores conscientes e com a indignação fácil dos inteligentes que nunca se deixam enganar. Continuam com dúvidas? Olhem para o estado do Bloco, CDS e PSD. Os dois primeiros estão às portas da morte. O último está em estado comatoso. Padecem todos da mesma doença: Socratex.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto são ciclos. Quando Barroso e Portas governavam o mesmo se dizia da liderança de F.Rodrigues.
Business as usual...

10:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Querido, começa a citar outra publicação ;)
Dia

1:09 da tarde  
Blogger maloud said...

Até tenho insónias, por causa do BE, do PP e do PSD. São eles a razão da minha existência.

2:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A minha filha de três anos: "oh mãe, porque é que os pais da minha mlehor amiga ainda são namorados?". Resposta da mãe apanhada desprevenida: "filha, nem todas as pessoas se separam com os filhos pequenos, como a mãe e o pai e muitos dos pais do teus amigos.Há pessoas que são namoradas para sempre!!

2:56 da tarde  

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