Blogues e cafés
O Medeiros Ferreira, a Joana Amaral Dias e o Nuno Brederode dos Santos * escreveram (os dois primeiros no blogue e o terceiro no Diário de Notícias) sobre as tertúlias e os ambientes de vários cafés lisboetas e estrangeiros. Um diálogo interessante e dinâmico que me pareceu pecar apenas por não analisar a realidade presente. Num artigo intitulado "The Laptop Brigade", o jornalista James Wolcott lembra que "jornais como o Tatler e a Spectator eram escritos para serem falados. Os ensaios espoletavam um debate cultural que era altamente oral e social em vez de textual e académico, e em que os cafés eram cenário principal. Os cafés eram arenas cruciais para a formação e expressão da opinião pública acerca de peças e poesia, política e finanças, vestidos e modas". Digo tudo isto apenas para realçar que encontro poucas diferenças entre este ambiente de cafés e o da blogoesfera. Mesmo sabendo que agora teclamos uns com os outros e não há empregados a servir bebidas.
(para ver as regras das novas tertúlias ler o magnífico post de Pacheco Pereira no Abrupto)
*No excelente espírito de xabregas, o Gil também fala da tertúlia do Vává. Aqui
(para ver as regras das novas tertúlias ler o magnífico post de Pacheco Pereira no Abrupto)
*No excelente espírito de xabregas, o Gil também fala da tertúlia do Vává. Aqui
6 Comments:
Convido o FTA a ler aqui uma adenda ao post do José Medeiros Ferreira.
Como comentador orgulhosamente anónimo e sem necessidade de reconhecimento de qualquer especie, deseja "adendar" um ponto aos que o JPP elencou:
-Um blogue serve para manter o culto da personalidade.
Eu acho que as regras que ele escreveu não são leis. E são discutíveis. Mas também são um excelente ponto de partida para a discussão.
Caro Francisco:
Porque não entras a matar nas tertúlias do Snob ou da Cister, bem actuais por sinal?Abraço do Monte Olivete
No Vává também aparecia o Armando Trigo de Abreu, discreto no seu charme notado.Para se perceber melhor o link do boris...
Caro Paulo,
Ele, Pacheco, é dado aos exageros...
Caro Medeiros,
Quando escreve sobre tímidos charmosos, faz lembrar-me da Filomena Mónica...
(as tertúlias da Cister, do Snob e do Pãod e Canela com certeza arranjarão melhor cronista do que eu...)
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