Máfia
É verdade que eu tenho o meu território pessoal povoado de fantasmas. Passo a explicar: o meu tio desde cedo deu azo à estranha obsessão de oferecer-me livros sobre a Máfia. Li o Chefão, versão brasileira do Padrinho, assim como todos os livros de Mário Puzzo. Também li ensaios cujos os nomes não me recordo e vi uma porrada de filmes sobre o tema (recentemente até fui presenteado com uma excursão à cinemateca, onde pude ver o filme-reportagem sobre Salvatore Giulliano, também conhecido como o Siciliano, de Francesco Rosi).
Ou seja, D. Corleonne, Gotti, Tótó Rinna, e as famílias Gambino, Lucchese, Genovese, Bonnano e Soprano misturam-se numa névoa, no meio da qual já é difícil distinguir pessoas de carne e osso e heróis de filmes. Tudo isto a propósito de uma teoria que ando para aqui a congeminar: qualquer dia o chefe do clã dos Super Dragões vai tomar definitivamente conta da família do Porto. O monstro (é essa a sua alcunha) que se passeia de Porche vai consegui-lo com um golpe de génio: colocar a cabeça decepada de Pinto de Costa no meio dos lençóis de seda de Co Andrianse.
(ideia inspirada no excelente Mar Salgado)
(só agora notei que o mestre da crónica já tinha escrito sobre cabeças de cavalo)
2 Comments:
se seguires à risca a tradição das histórias mafiosas, que envolvem sempre rabos de saia, ainda tens de arranjar aí um espaço para a Carolina Salgado...
Cícera
E se se preocupassem antes com os lagartos nazis como a juve leo e os esquemas estrambólicos para angariareem fundos? e se se preocupassem antes em juntar todos os jonalistas lagartos (a lista segue dentro de momentos)e fossem afogar-se lá nesse lugar solitário...?
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