Bonito e trágico
Estava aqui a pensar no post anterior e a pensar que há sempre qualquer coisa bonita nas tragédias. Leio os livros do Roth e vejo o afecto no meio da destruição. Fico sempre estupefacto com a paixão que queima no Quarteto de Alexandria.E no outro dia assustei-me com a Ana a escrever sobre o amor na contrariedade. E lembro-me da minha tia que, no meio da sua terrível doença, pensava na Sarah Bernhardt e escrevia poemas aos filhos. Vou ainda mais longe e lembro-me que no dia da maior tristeza dos meus primos - a morte da minha tia - me senti invulgarmente perto deles. E que chorei ao ver a Sofia chorar e que isso foi bom. Porque, desculpem a repetição, há sempre qualquer coisa bonita na tragédia. Viram o irmão do soldado que morreu em Cabul?
7 Comments:
Este é, sem dúvida, um post bonito.
Bem-vinda ao mautempo, srª engª...
Muito obrigada, mas eu venho a esta cachorrada há algum tempo... Desde que o mestre blogueiro (o grande arquitecto) passou a ser meu coleguinha de secretária, mais precisamente.
Mas eu sou uma blogger de segunda categoria, daquelas que o arquitecto odeia, que têm quintais pessoais e intimistas a ocupar os servidores do Blogger e mais não sei o quê (o arquitecto tem alguma urticária aos blogues com fotos também - o meu também tem -, acha-os de um egocentrismo absurdo, detesta-os quase tanto como as caixas de comentários e dos comentadores anónimos - daí ter-me identificado com o meu nome verdadeiro, vê lá tu, como o arquitecto me lobotomizou em tão poucos meses de convívio diário...)
Pronto, e como estou de piquete no pasquim, eis-me a encher a caixa dos comentários deste canil.
Beijos e keep up the good work.
Tou fodida... Já lá estás... (perdoem-me o francês)
Gostei de ler
Philip já não tens piada. És só mais um cretino que se anda a passear pela blogoesfera...
Volto a repetir: és um cretino
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