quarta-feira, outubro 12, 2005

CDS e as eleições

Perante o mau resultado do CDS/PP nas eleições autárquicas, logo os opositores de Ribeiro e Castro, com Telmo Correia (ou seja, Paulo Portas) à cabeça, puseram a cabeça fora da toca, a reclamar uma "reflexão". Por outras palavras, querem pôr os patins ao líder recém-eleito do partido.
O que estes senhores não dizem é que o CDS é, de há muitos anos a esta parte, que não existe eleitoralmente do ponto de vista autárquico, tendo-se tornado residual a sua presença em camâras e freguesias.
Em 1997, o péssimo resultado obtido levou Manuel Monteiro a demitir-se. E em 2001, outro péssimo resultado também levou Portas a abrir a porta de saída... mas por breves instantes. É que na noite de 16 de Dezembro de 2001, já Paulo Portas escrevia a declaração de demissão quando António Guterres se antecipou...
Só por isso o então líder do CDS se livrou de forte contestação interna e mesmo do caminho de saída da liderança partidária (e três meses depois até estava no Governo, recorde-se).
Por isso, aconselhava-se algum recato e prudência aos populares que agora vêm pedir a cabeça de Ribeiro e Castro.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Exactamente

3:51 da manhã  
Blogger Bart Simpson said...

o PP é uma partido que se está a afundar. não é de agora. em breve, serão novamente residuais...

10:39 da manhã  

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