À esquerda
Depois de ler o artigo de João Cravinho já tinha ficado com esta ideia. Acentuada por este post do Paulo Gorjão, alertando para outras intervenções no mesmo sentido de Mário Soares e Medeiros Ferreira.
Que não haja dúvidas, a grande oposição ao governo de José Sócrates vai ser, pelo menos durante os primeiros tempos da legislatura (até o PSD se levantar) protagonizada pelo...próprio PS. Ou, pelo menos, por parte dele. Aquela parte que gosta de cultivar a ideia de ser a consciência crítica do partido, que o permite manter-se à esquerda.
A governação de Sócrates tem de ser de ruptura e de decisão, não de autocolante de esquerda colado ao peito.
Antes de se preocupar com Marques Mendes, convém ao líder socialista ter consciência das dores de cabeça que Manuel Alegre e os seus lhe vão provocar. Não vai demorar muito tempo.
Dou-lhes um exemplo: o Bloco quer um referendo ao aborto lá pra Junho, Julho. Em cima do Verão. A ideia é estapafurdia e só pode ter mau resultado. Mas como se vai comportar a tal ala esquerda socialista no Parlamento?
Que não haja dúvidas, a grande oposição ao governo de José Sócrates vai ser, pelo menos durante os primeiros tempos da legislatura (até o PSD se levantar) protagonizada pelo...próprio PS. Ou, pelo menos, por parte dele. Aquela parte que gosta de cultivar a ideia de ser a consciência crítica do partido, que o permite manter-se à esquerda.
A governação de Sócrates tem de ser de ruptura e de decisão, não de autocolante de esquerda colado ao peito.
Antes de se preocupar com Marques Mendes, convém ao líder socialista ter consciência das dores de cabeça que Manuel Alegre e os seus lhe vão provocar. Não vai demorar muito tempo.
Dou-lhes um exemplo: o Bloco quer um referendo ao aborto lá pra Junho, Julho. Em cima do Verão. A ideia é estapafurdia e só pode ter mau resultado. Mas como se vai comportar a tal ala esquerda socialista no Parlamento?
1 Comments:
A placidez vai durar 4 anos e picos!Depois veremos...
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