O Independente
A coisa que mais pena me faz no fim do Independente - para além das responsabilidades pesadíssimas que ficam para quem o fechou - é o fim do estilo. Aquela coisa de mostrar textos loucos ao Adelino e ao Leonardo e eles explicarem-me, com um tom professoral, que até nem estavam exagerados. Para, depois, fazerem sugestões de legendas ainda mais loucas que se juntavam a títulos, muitos deles do Souto, ainda mais loucos.
Nunca tinha visto. Acho que nunca mais vou ver.
Nunca tinha visto. Acho que nunca mais vou ver.
2 Comments:
Naaa.. a genialidade não se perde, renova-se!
deixei há pouco noutro blog um comentário sobre o independente que falava de títulos-
de que me lembro ainda do jornalista fundador que me dizia, algum tempo antes do número inicial, "este é o projecto da nossa geração" (até do local e das nossas companhias me lembro, belas irmãs). lembro-me também do último número que comprei, para aí há 15 anos. o título ("louco", ao que parece) botava "gangs de negros" à solta nos arrabaldes de lisboa, no apelo à paranóia securitária, feita racista (ou de tal indutora). lembro-me bem do "para esta cloaca não dou mais" que botei.
tenho pena que tenha acabado (se hoje se antes não sei). tenho pena da minha geração ter passado, se é que me entende. e tenha patinado assim
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