segunda-feira, junho 05, 2006

Raul Indipwo

Tudo a postos para que o mato tome conta da nossa Xanadu. Não se conhece a última palavra do cantor nem se sabe o que acontecerá aos leões. Quem lhes lavará as jubas?


Nota: Há uns tempos estive numa festa em casa de Raúl Indipwo. Esta foi a impressão com que fiquei de uma noite fora do vulgar e que registei na Loja dos 300:

Estrada azul

"Não foi uma noite como as outras. A casa cheia de minaretes, estátuas de marfim, cabeças de caça e varandas com vista para uma selva recriada. Contaram-se (contou ele) histórias de como se lavavam leões a mangueira e de como se usava amaciador para as jubas. Cantou-se (cantou ele) uma música de busquímanos (com estalinhos na boca e tudo) e falou-se (falou ele) de uma longa estrada imaginada por D João II (ou seria o Venturoso) que ligaria os países que têm pátria na nossa língua. No final do serão, apetecia dizer que vou levar-te comigo. Por essa linda estrada azul..."