terça-feira, janeiro 10, 2006

A fatalidade

Esta post tem um fundo adúltero. Explico-me: o autor desta frase, mais uma vez o meu espanhol de estimação, não estava a falar sobre política quando a escreveu. Eu achei, no entanto, que a frase se aplicava, apesar da indignação de JPP contra os que não sabem perder (como se Cavaco já tivesse ganho), na perfeição às presidenciais: "A variedade possível dos comportamentos é mínima, as surpresas são fingidas, os passos são trâmites, tudo é infantil: as aproximações, os cumprimentos, os afastamentos, a plenitude, o combate, as dúvidas; as certezas, os ciúmes, o abandono, o riso; tudo cansa antes de começar". Exactamente. O cansaço como fatalidade.

Inside joke: Martim, faz favor de avisar sempre que entrar um novo colaborador. Quando vi o Fernando Lima no blogue (post abaixo), apanhei um susto.