Sei lá, deu-me para isto

Que querem, às vezes a minha veia "maso" dá-me para isto... Acabei agora de ver na RTP Memória o 6 a 3 de Alvalade. Que nunca vira desde aquele maldito final de tarde chuvoso de 94 em que pela última vez consegui entrar no velhinho Alvalade e sentar-me naquele cimento frio.
Já não me lembrava do jogo propriamente dito, só dos sentimentos.
Mas o jogo, diga-se em abono da verdade, e em claro desabono do derby de há três dias, foi um bolão à antiga: equipas a jogar abertas, craques de um lado e do outro (craques a sério), golos, muitos golos. E, sobretudo, uma equipa do Sporting como eu não vira antes nem voltaria a vislumbrar depois. Valckc, Paulo Sousa, Capucho, Balakov, Figo... Queiroz a "mister".
E uma primeira meia-hora de jogo que mostra como é fina a linha que separa o sucesso absoluto do fracasso rotundo. 30 minutos iniciais de domínio completo do leão, de avalanche ofensiva, de tremideira encarnada. O campeonato estava ali à frente dos olhos. Uma hora depois o cenário invertera-se 180 graus (ou 360, como diria o Futre). Seria preciso esperar mais seis anos.