RTP Memória
Forçado a uma cura prolongada de sofá, e com a capacidade de concentração reduzida a um mínimo irritante, maldita gripe, descobri por estes dias a RTP Memória.
E recomendo, vivamente.
O canal funciona (ou pelo menos é assim que me parece) sem qualquer lógica do ponto de vista da programação. Ou assim com uma lógica randómica em que se carrega num botão e sai qualquer coisa lá de dentro. Mas isso é que o torna especial. Como abrir-se um presente sem se saber o que lá está dentro.
E foi assim que vi (não o tinha feito desde 87) novamente a final de Viena em que o Porto depois de uma primeira parte miserável ganhou 2 a 1 ao Bayern. O jogo do golo de calcanhar o Madjer.
E foi assim que descobri uma fantástica entrevista ao Almada Negreiros, feita pelo Raúl Solnado e pelo Carlos Cruz, no Ziz Zip.
E foi também assim que dei de caras com um best off dos festivais da canção, com o Amore-amour-meineliebe-loveofmylife, Adio-adieu-aufwiedersehen-goodbye do José Cid, o Playback do Carlos Paião, as Doce, o Armando Gama. Enfim, as pimbalhices com que nos divertiamos há 20 anos.
A virtude do Canal Memória é mesmo essa, traz-nos memórias escondidas no baú.
Um reparo: as datas que por vezes aparecem no topo do ecrã parecem-e disparatadas. O Zip-zip dizia 1978 e coisas do género. A rever.
E recomendo, vivamente.
O canal funciona (ou pelo menos é assim que me parece) sem qualquer lógica do ponto de vista da programação. Ou assim com uma lógica randómica em que se carrega num botão e sai qualquer coisa lá de dentro. Mas isso é que o torna especial. Como abrir-se um presente sem se saber o que lá está dentro.
E foi assim que vi (não o tinha feito desde 87) novamente a final de Viena em que o Porto depois de uma primeira parte miserável ganhou 2 a 1 ao Bayern. O jogo do golo de calcanhar o Madjer.
E foi assim que descobri uma fantástica entrevista ao Almada Negreiros, feita pelo Raúl Solnado e pelo Carlos Cruz, no Ziz Zip.
E foi também assim que dei de caras com um best off dos festivais da canção, com o Amore-amour-meineliebe-loveofmylife, Adio-adieu-aufwiedersehen-goodbye do José Cid, o Playback do Carlos Paião, as Doce, o Armando Gama. Enfim, as pimbalhices com que nos divertiamos há 20 anos.
A virtude do Canal Memória é mesmo essa, traz-nos memórias escondidas no baú.
Um reparo: as datas que por vezes aparecem no topo do ecrã parecem-e disparatadas. O Zip-zip dizia 1978 e coisas do género. A rever.
3 Comments:
memórias com 20 anos? 'tás velho, pá.
Também vi tudo isso. E com agrado.
De certa forma, aquele canal reflete um pouco da história recente do nosso país.
O mais curioso são excertos dos noticiários dos anos 70 e 80. Percebemos quanto este país se transformou.
Pior ainda é que uma estação de serviço p+ublico, qie sustentamos com os nossos impostos, passe o RTP-Memoria em canal fechado - o que a Sic nunca fez.E é pena.Gostaria de rever programas de referência,como o Sed bem me lemro, as Imagens da poesia europeia,ewtrc, etc - e os teatro que era prato forte...
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