sexta-feira, março 24, 2006

Inês

A Inês, só percebi hoje, voltou a escrever no umbigo. Eu acho que ela fez bem porque há gente muito mal educada no canil. Para mim, é indiferente onde ela escreve. Ela só tem de estar feliz. A Inês para mim será sempre a Inês daquela tarde que eu descrevi na minha antiga loja dos 300. No umbigo ou no mau tempo.

"Eu descobri outra Inês nas férias grandes. Por muitos anos que viva, acho que nunca mais vou encontrar uma família assim. Bem, vou dizer-vos a verdade: os Rapazotes da Madeira, que gostam de beber cerveja na praia e discutir os melhores pratos do mundo, são para aí uns 50 mil. Naquela casa de férias do tipo labirinto-cheio-de-gente, conheci a também extraordinária avó da Inês. Tem oito filhas (acho eu) e um filho. Tem dezenas de netos e bisnetos e gosta de contar a história do carro que tinha espaço suficiente para levar a família toda e mais uns quantos amigos a passear na Madeira. Entre os bisnetos, estão as filhas da Inês - duas miúdas lindas do tipo loiro que fazem lembrar os anjos do Raffaello. Quando estive no Porto Santo, em casa da avó da Inês, comi uns milhos (uma espécie de papa de milho cozido) com bifes de atum. Foi um almoço à maneira. Com o mar lindo a bater mesmo à soleira da porta..."
Um grande beijo,

Francisco

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os rapazotes (fernandes) não são da madeira... São de outra terra do continente. Santa ignorãncia.

12:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu confessa que sou 'umbiguista'!! E andava cheia de saudades do umbigo

;)

12:10 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home