segunda-feira, fevereiro 20, 2006

(des) ordem

Só para dizer ao Paulo que concordo inteiramente que o sindicato só serve os oscares mascarenhas e os alfredos maias deste mundo. Mas o meu feitio anarquista fala mais alto nestas coisas: nem ordem, nem sindicato, nem comissão da carteira profissional, nem clube de jornalistas, nem editores, nem directores, nem donos, nem número do bilhete de identidade.

(de qualquer maneira contas com o meu voto)

Comentário anónimo sobre este post:

"À malta, que não liga ponta dum corno ao sindicato nem para a defesa dos direitos dos jornalista, dá-lhe para atacar o dito sempre que este faz algo com que não concordem (e eu até nem concordo). Ainda não perceberam, como se vê pelo editorial de hoje do Público, que CD e SJ são coisas separadas e uma não vincula o outro, que a um jornalista não pode ser cortado o direito de participação política (Alfredo Maia apenas apoia, e às claras, o partido errado, não é?)e que qualquer jornalista devia intervir na discussão diária dos seus direitos e deveres. Lá porque temos egos do tamanho do mundo, escrevemos todos bem melhor do que o Eça e analisamos com a acutilância do Vasco Pulido Valente isso não faz de nós uns seres excepcionais (claro que faz de mim, mas não de Todos Menos Um jornalistas das redacções com que colaboro). Há razões históricas que fazem com que funcionem no mesmo sítio e sejam eleitas na mesma altura mas não estão ligados por cordão umbilical. Já vi textos execráveis de jornalistas que andam agora aí a maltratar o SJ e a defender a Ordem (que directores gostam muito de defender), sem um pingo de distanciamento ou espírito crítico. Infelizmente, até de gente talentosa que, em regra, resiste a cargos e sinecuras e que até escreve de forma decente e não engajada quando os textos saem do âmbito político. No melhor pano cai a nódoa. Daqui vai o meu abraço de solidariedade para o Alfredo Maia (que não conhço pessoalmente), e que ao logo de todos estes anos nos tem defendido da forma melhor que pode sem que se cheguem à frenteos críticos que lhe tiram, ou não dão, apoio e tapete. E ao Oscar Mascarenhas, que apanha pancada de três em pipa por fazer o que pouca gente tem coragem, assumir com frontalidade, contra tudo e contra todos, e sem se calar, aquilo que defende e em que acredita, mesmo que isso lhe traga e tenha trazido tantos amargos de boca e tanto ódio dentro da classe e mesmo quando não concordo com muitas das posições que defendeu. É que a defesa da classe não passa pela defesa do meu lindo, perfeito, bem delineado e sensual umbigo. Francisco, não assumas o que aí vai como um ataque pessoal, mas acho que ése injusto com os nossos dois camaradas.(Acreditas que o Oscar Mascarenhas aprecia a generalidade da conduta profissional do João Marcelino contra a da Inês Serra Lopes? Não ponho a mão no fogo, mas duvido muito! Apenas defendeu aquilo em que acredita). Gostamos muito de acusar essa geração de não saber o que é jornalismo, mas eu não assino pois sou freelance e sei o que pensam destas opiniões os fedelhos da minha idade que pululam pelas editorias e direcções. O 24Horas teve o apoio que teve e até foi ignorado nalguns sítios."

E a resposta do Paulo Baldaia ao João e a mim próprio.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

aparentemente, fomos só 18 a protestar (desindicalizar?) junto do sindicato...

8:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

À malta, que não liga ponta dum corno ao sindicato nem para a defesa dos direitos dos jornalista, dá-lhe para atacar o dito sempre que este faz algo com que não concordem (e eu até nem concordo). Ainda não perceberam, como se vê pelo editorial de hoje do Público, que CD e SJ são coisas separadas e uma não vincula o outro, que a um jornalista não pode ser cortado o direito de participação política (Alfredo Maia apenas apoia, e às claras, o partido errado, não é?)e que qualquer jornalista devia intervir na discussão diária dos seus direitos e deveres. Lá porque temos egos do tamanho do mundo, escrevemos todos bem melhor do que o Eça e analisamos com a acutilância do Vasco Pulido Valente isso não faz de nós uns seres excepcionais (claro que faz de mim, mas não de Todos Menos Um jornalistas das redacções com que colaboro). Há razões históricas que fazem com que funcionem no mesmo sítio e sejam eleitas na mesma altura mas não estão ligados por cordão umbilical. Já vi textos execráveis de jornalistas que andam agora aí a maltratar o SJ e a defender a Ordem (que directores gostam muito de defender), sem um pingo de distanciamento ou espírito crítico. Infelizmente, até de gente talentosa que, em regra, resiste a cargos e sinecuras e que até escreve de forma decente e não engajada quando os textos saem do âmbito político. No melhor pano cai a nódoa. Daqui vai o meu abraço de solidariedade para o Alfredo Maia (que não conhço pessoalmente), e que ao logo de todos estes anos nos tem defendido da forma melhor que pode sem que se cheguem à frente
os críticos que lhe tiram, ou não dão, apoio e tapete.
E ao Oscar Mascarenhas, que apanha pancada de três em pipa por fazer o que pouca gente tem coragem, assumir com frontalidade, contra tudo e contra todos, e sem se calar, aquilo que defende e em que acredita, mesmo que isso lhe traga e tenha trazido tantos amargos de boca e tanto ódio dentro da classe e mesmo quando não concordo com muitas das posições que defendeu. É que a defesa da classe não passa pela defesa do meu lindo, perfeito, bem delineado e sensual umbigo. Francisco, não assumas o que aí vai como um ataque pessoal, mas acho que ése injusto com os nossos dois camaradas.(Acreditas que o Oscar Mascarenhas aprecia a generalidade da conduta profissional do João Marcelino contra a da Inês Serra Lopes? Não ponho a mão no fogo, mas duvido muito! Apenas defendeu aquilo em que acredita). Gostamos muito de acusar essa geração de não saber o que é jornalismo, mas eu não assino pois sou freelance e sei o que pensam destas opiniões os fedelhos da minha idade que pululam pelas editorias e direcções. O 24Horas teve o apoio que teve e até foi ignorado nalguns sítios.

12:17 da tarde  

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