Programas, Quais Programas?
Por estes dias, comenta-se e recomentam-se os programas, manifestos e propostas com que Soares, Cavaco e supostamente Alegre se apresentam ao sufrágio presidencial.
Uma pergunta, singela: alguém se lembra de uma linha do programa com que Sampaio (96 e 2001), Cavaco (96), Soares (86, 91) e por aí fora se apresentaram aos eleitores? Não, respondo eu. Porque os presidentes não têm nada de ter programas, quem tem de os ter (e só é pena que não sejam tão escrutinados como deviam) são os governos, o órgão executivo na arquitectura do nosso sistema político (e talvez por isso não haja na Constituição uma vírgula sobre qualquer programa que o presidente tenha de apresentar, levar ao Parlamento ou situação similar).
O presidente da República é o único órgão de soberania unipessoal. E, por isso, o que interessa não é nada o programa, o manifesto eleitoral ou invenções quejandas de agências de comunicação, de candidatos que se atropelam e sei lá que mais.
O que verdadeiramente é decisivo resume-se à personalidade do candidato. Isso mesmo. Quem é o tipo? Gosta do quê? Como chega a uma decisão? Isto é, a forma como se comporta perante as situações, se é mais dialogante ou mais de cortar a direito. Se tem mais um feito de Rainha de Inglaterra ou de presidente francês. Se aje mais com o coração ou com a razão. Se é um pragmático ou um emotivo. etc etc etc
O que verdadeiramente é decisivo não é a leitura que os candidatos dizem, por exemplo, fazer dos poderes presidenciais quando os focos estão todos para aí virados. O que é decisivo é, conhecendo o melhor possível os homens (ou mulheres) em questão, conseguirmos ter os dados que nos permitam avaliar como ele decidirá nos momentos chave. Isso não está nos programas deles, está no sangue que lhes corre nas veias...
Uma pergunta, singela: alguém se lembra de uma linha do programa com que Sampaio (96 e 2001), Cavaco (96), Soares (86, 91) e por aí fora se apresentaram aos eleitores? Não, respondo eu. Porque os presidentes não têm nada de ter programas, quem tem de os ter (e só é pena que não sejam tão escrutinados como deviam) são os governos, o órgão executivo na arquitectura do nosso sistema político (e talvez por isso não haja na Constituição uma vírgula sobre qualquer programa que o presidente tenha de apresentar, levar ao Parlamento ou situação similar).
O presidente da República é o único órgão de soberania unipessoal. E, por isso, o que interessa não é nada o programa, o manifesto eleitoral ou invenções quejandas de agências de comunicação, de candidatos que se atropelam e sei lá que mais.
O que verdadeiramente é decisivo resume-se à personalidade do candidato. Isso mesmo. Quem é o tipo? Gosta do quê? Como chega a uma decisão? Isto é, a forma como se comporta perante as situações, se é mais dialogante ou mais de cortar a direito. Se tem mais um feito de Rainha de Inglaterra ou de presidente francês. Se aje mais com o coração ou com a razão. Se é um pragmático ou um emotivo. etc etc etc
O que verdadeiramente é decisivo não é a leitura que os candidatos dizem, por exemplo, fazer dos poderes presidenciais quando os focos estão todos para aí virados. O que é decisivo é, conhecendo o melhor possível os homens (ou mulheres) em questão, conseguirmos ter os dados que nos permitam avaliar como ele decidirá nos momentos chave. Isso não está nos programas deles, está no sangue que lhes corre nas veias...
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