PSD [actualizado]
Luís Marques Mendes sai de Pombal, como previsto, líder do PSD. Mas, de forma algo imprevista, sai mais frágil do que poderia supor-se à partida.
Depois de uma campanha interna em que a sua eleição pareceu quase favas contadas, não conseguiu galvanizar nos três dias do conclave e foi sufragado com escassos 54 por cento dos votos (mesmo sabendo-se que o povo congressista ainda é muito santanista). Permitindo mesmo ao gasoso Menezes (que espermido não vale uma pevide)ficar como chefe de facção com força e influência.
Por outro lado, e para quem se quer afirmar como número um, ser "obrigado" a aceitar apoios do tipo "não gosto de ti, mas olha, vais ter o meu voto, lá terá de ser, por agora conta comigo", como foram os casos de Ferreira Leite e de Borges, só aumenta a imagem de um líder fraco. Para se impor, Mendes teria de ter recusado qualquer espécie de cedência (em nome de mais votos e garantia de eleição) e de rejeitar apoios falsos ou provisórios. Quem queria estava no barco, quem hesitava que escolhesse outro.
A clarificação podia ser um risco, mas era a garantia de uma liderança com base mais sólida que o barro em que parece apoiar-se. A chamada "terceira via", seja ela personificada por Aguiar Branco, Borges, Ferreira Leite ou outro, terá mais força segunda-feira que a que detinha na sexta. É uma questão de tempo.
Numa altura em que o PS chegou ao poder com a maior maioria de sempre, Mendes, um dos mais sólidos e experientes políticos portugueses, parece ter confirmado em Pombal a ideia feita segundo a qual um bom número dois nunca será um líder forte.
PS: No discurso de vitória, Mendes apostou na guerra dos referendos para fazer frente ao PS, em vez de se virar para problemas mais concretos dos portugueses (economia, desemprego, saúde, educação ou justiça). Sinal de que percebeu que os portugueses agora não querem saber do PSD e que este, para se afirmar, precisa primeiro de conseguir fazer frente ao PS. Pode não ser mal pensado.
Depois de uma campanha interna em que a sua eleição pareceu quase favas contadas, não conseguiu galvanizar nos três dias do conclave e foi sufragado com escassos 54 por cento dos votos (mesmo sabendo-se que o povo congressista ainda é muito santanista). Permitindo mesmo ao gasoso Menezes (que espermido não vale uma pevide)ficar como chefe de facção com força e influência.
Por outro lado, e para quem se quer afirmar como número um, ser "obrigado" a aceitar apoios do tipo "não gosto de ti, mas olha, vais ter o meu voto, lá terá de ser, por agora conta comigo", como foram os casos de Ferreira Leite e de Borges, só aumenta a imagem de um líder fraco. Para se impor, Mendes teria de ter recusado qualquer espécie de cedência (em nome de mais votos e garantia de eleição) e de rejeitar apoios falsos ou provisórios. Quem queria estava no barco, quem hesitava que escolhesse outro.
A clarificação podia ser um risco, mas era a garantia de uma liderança com base mais sólida que o barro em que parece apoiar-se. A chamada "terceira via", seja ela personificada por Aguiar Branco, Borges, Ferreira Leite ou outro, terá mais força segunda-feira que a que detinha na sexta. É uma questão de tempo.
Numa altura em que o PS chegou ao poder com a maior maioria de sempre, Mendes, um dos mais sólidos e experientes políticos portugueses, parece ter confirmado em Pombal a ideia feita segundo a qual um bom número dois nunca será um líder forte.
PS: No discurso de vitória, Mendes apostou na guerra dos referendos para fazer frente ao PS, em vez de se virar para problemas mais concretos dos portugueses (economia, desemprego, saúde, educação ou justiça). Sinal de que percebeu que os portugueses agora não querem saber do PSD e que este, para se afirmar, precisa primeiro de conseguir fazer frente ao PS. Pode não ser mal pensado.
1 Comments:
Porque é que o Primeiro Ministro ofereceu Galinhas aos Membros do Governo?
Toda a Verdade em:
www.riapa.pt.to
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