segunda-feira, março 14, 2005

CML

Existem mil boas razões sobre mil e um óptimos motivos para desancar no Santana Lopes. Mas não se percebe a crescente histeria em torno do seu regresso à camâra municipal de Lisboa. Em Julho de 2003 Santana suspendeu o lugar na autarquia para ocupar as funções de primeiro-ministro, empossado pelo presidente da República. Normal, até aqui. Sábado, Santana deixou de ser primeiro-ministro. Automaticamente, diz a lei, volta à edilidade da capital. Normal, acrescento eu.
Às vozes que agora se levantam pergunto apenas: não se levantaria coro idêntico, ou maior, caso Santana preferisse nesta altura recolher-se e não terminar o mandato para o qual foi eleito?
Até em benefício da clareza política esta decisão é acertada. Em Outubro, os eleitores de Lisboa vão avaliar, e votar, a liderança de Santana Lopes na capital. Afinal, ele esteve mais de três anos no lugar. Não podem aqui existir dúvidas.
Por último, Carmona Rodrigues aceita voltar a número dois depois de ter sido número um. Difícil de aceitar, só para uns umbigos nacionais que se acham sempre os maiores e vêm como uma desonra ser número dois quando já se foi número um.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ainda bem que há jornalistas que resistem ao fenómeno da carneirada.
RCP

4:03 da tarde  

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