sexta-feira, outubro 22, 2004

Fidel (idades)

Uns ventos de indignação parecem levantar-se motivados por estas declarações:

A vice-presidente cessante da Comissão Europeia, a espanhola Loyola de Palácio, afirmou hoje que está à "espera que (Fidel) Castro morra", porque a morte do presidente cubano é "a única solução para a democratização de Cuba". "Todos estamos à espera que Castro morra", afirmou De Palácio numa conversa informal com um grupo de jornalistas, defendendo que a morte do histórico líder cubano é a única forma de mudar a situação e de a democracia chegar à Ilha. "Esperamos, mas não desejamos" o falecimento de Castro, ressalvou. "Não digo que o matem, digo é que morra, porque duvido que mude enquanto viver".

É tão giro ser politicamente correcto. Os que se indignam corroboram o que dizia (e tão bem levou à prática) o camarada amigo Iossif Vissarionovitch (também conhecido como Stalin): «uma morte é uma tragédia, um milhão é uma estatística».
Cá para mim, ficavam bem um ao lado do outro. O Che e o Castro. Ali mesmo, aos pés do Mausoleu do amigo de Kabila. Respirava-se melhor.